-Então, Dante... você mora sozinho?- Perguntou Blaze, pensando que ele deveria ter uma namorada, esposa ou algo assim.
-Não, eu moro com a minha irmã mais velha.- Disse inocentemente Dante.
Eles tavam passando o portão da casa naquele instante. O muro da casa era feito de rochas cautelosamente montadas para dar um ar de nobreza ao lar dos Soulburn-Holyfield.
O portão,por sua vez, era feito de grades que formavam figuras de raízes de árvores cheias de detalhes em bronze, que também decoravam a parte superior do muro, fazendo parecer com pequenas lanças apontando para o alto.
Um pomar protegido logo após os baixos muros, mostrava mais classe à família. Tinha arbustos em formatos de animais, pessoas e objetos.Uma grande e larga árvore crescia lateralmente na grande casa, com a casa ocupando todo um lado da mesma.
A casa(uma pequena mansão, na verdade) em si era uma elegância á parte. Era enorme,de cor bege bem clara, com dois andares. Tinha uma torre em um dos cantos (o que não se encontrava com a árvore), e havia uma janela(mais parecia uma porta dupla, devido ao tamanho) proveniente do enorme do telhado, de onde, presumia Blaze, Dante ou sua irmã atravessavam para olhar o as estrelas, o nascer ou o pôr do sol, sentados no telhado.
Após passarem por uma pequena estrada de pedras e areia batida devidamente alinhada, chegaram a um curto lance de escadas, que levava por sua vêz a um alpendre que tinha uma cadeira de balanço e o outro lado tinha uma porta de madeira de cor castanho-rubro, tudo iluminado por uma fraca lanterna no centro da marquise, o que dava um tom tranquilo á entrada do lar. Eles foram levados o caminho todo com o anfitrião na dianteira. Ele destrancou a porta, virou-se para os outros e pediu cochichando:
{-Façam silêncio! Minha irmã está dormindo! Ela fica uma fera se for acordada!-} Dante falou baixinho aquilo. Dava de se ouvir risadas abafadas vindo de Blaze e Samantha, por pensarem que o valoroso general tem medo da irmã mais velha...Mas logo foram cortados por uma expressão séria de Dante {- Seus quartos ficam no segundo andar. Tem três quartos lá. Blaze, durma junto com sua filha. Hayato, nada contra você dividir o quarto com o garoto, certo?-}
Antes que o espadachim pudesse responder, Dante continuou.
{-Ótimo. Yamakishiro está no último quarto. Nos encontramos amanhã no café. eu vou pra cama agora.-}
Dante entrou e sumiu na escuridão. A luz era fraca, pois já estavam no meio da noite. Os cochichos e tropeços eram sons comuns, mas nada alarmante(fora uma pequena confusão na Ante-sala).
Até que Hayato respondeu:
{- "Achei a escada! Venham com cuidado, pois está realmente escuro aqui."-}
Subiram com cuidado, nenhum tombo, fora alguns encontrões e uma pisada no pé de Hayato pelo Blaze.
Ao chegarem lá, viram as portas dos quartos. A primeira, logo do lado da escada, e as outras seguindo um corredor,do lado da escada, consecutivamente. Havia uma pequena estátua de uma donzela halfling [ou hobbit, como queiram chamar] entre a primeira e a segunda porta. Ela estavade braços cruzados, olhando para o fim da escada. Parecia olhar para eles. Na verdade, pelo movimento de respiração, OLHAVA para eles.
Ela não era uma estátua de halfling, mas na verdade uma garotinha humana. VIVA, apenas imóvel. Ou não, pois foi só ser notada que ela abrir um enorme sorriso sapeca e foi em direção deles.
====================MINUTOS ATRÁS...===================
Eu espero que eles gostem da Leena...
Ela é legal, só encomoda um pouco quando pega no pé...
Estamos quase na minha casa. Por sorte eles só vão ver ela amanhã. Estão todos alegres, apesar de bem abatidos (com excessão de Hayato, que devia estar dormindo antes da gente ter chegado). Deve ter sido uma longa viagem de Cyan até aqui... Fizeram em um tempo récorde, inclusive. 3 dias! Quem iria imaginar que mesmo depois das batalhas no vale Kanwa e o incidente na vila Linna, eles estariam tão cedo aqui? Merecem meu respeito por isso...
Falando nas duas confusões, a gente poderia enviar soldados para melhorar as relações com o vale ou mandar algumas tropas investigar afundo a torre da vila se não estivéssemos tão desesperados...
Vamos esperar pelo menos Kenonm chegar de sua patrulha.
Chegamos em casa. Fiz um comentário sobre minha irmã, e eles riram. Mal fazem idéia de QUEM eu estou falando. Terão uma enorme surpresa amanhã.
Vou aproveitar e ir pro meu quarto, antes que ela perceba que temos visitas. Agora que eu dei um "mapa" para eles conseguirem chegar em seus quartos, é melhor eu ir logo pro meu...
Parece que vai dar tudo certo. Minha cama, arrumadinha(heheh...); Cama da Leena, arrumadinha, odeio quando ela bagunça a cama toda e eu que tenho que ajeitar..."MAZEIM?"[Dante, sob pressão, tem gírias próprias XP...] CADÊ ELA? "PÉLAMÔR" DE TITTUS [Tittus é uma divindade local =P], ELA NÃO... DORMIU... NUM DOS QUARTOS DE HÓSPEDES... DENOVO... [... e fala pausando também XD]
AI CAGAMBA! Preciso ir lá. AGORA.
Saio do quarto correndo e -já consigo ouvir ela enchendo eles de perguntas-subo as escadas no meio de uma pergunta dela. Blaze está arrancando seus próprios cabelos, Samantha está tentando conversar calmamente com ela, Hayato está sem entender nada e o menininho está com medo, encolhido no canto... E ela continua:
-Então, de onde vieram?-Ela disse, quase enfiando o dedo no rosto do Blaze....
============================================================
-Nós-Começou a falar Blaze.
-Quem são?
Blaze chegou a mecher a boca,mas foi interrompido.
-O quê querem aqui?
Hayato tentou falar. Foi interrompido.
-São ladrões? Gatunos? Não sabem que cometeram a maior burrada de suas vidas em invadir a casa de um general?
Blaze estava ficando vermelho já. Não de vergonha, de raiva mesmo. Nada o irritava mais do que não conseguir falar. Sentia vontade de dar umas boas palmadas naquela criança, mas seria um ato rude, uma vez que estavam de convidados ali. Mas ela não calava a boca...
-Espera meu irmãozinho chegar aqui. Ele vai bater tanto em vocês... vai deixar vocês roxos, vai quebrar este seu nariz imundo, vai arrancar os cabelos daquele japinha ali, e vai...vai...-
Ela finalmente se calou. Viu Samantha ali, e travou.
Dante finalmente achou a brecha para apresentá-los.
Passou entre Blaze e a garotinha, fazendo com que se afastassem, ficando a alguns passos de distância.
A garota se assustou com a tranquilidade de Dante, e começou a fazer suas já normais perguntas:
-Quem são eles? Por que estão aqui? O que eles querem? FALA LOGO!
-Bem, eles são convidados meus... vão passar a noite aqui...- Quanto mais Dante falava, mais sua voz diminuia. parecia uma relação de submissão. Blaze começou a achar aquilo estranho e idiota, uma vez que ela era só uma garotinha.
-Por quê eu não fui avisava disso?- O tom arrogante e autoritário dela irritava Blaze, que começou a pensar de novo em lhe dar umas boas palmadas.
-Bem...-Foi uma resposta de Dante, mas ele foi cortado pela criança.
-Você pega qualquer pessoa na rua e-
Dessa vez, ela foi cortada. Blaze estava se segurando até ali, mas agora havera sido rebaixado demais.
-Qualquer um não! Eu sou BLAZE SOULBURN, e sou primo dele.- Falou ele orgulhosamente.
A garota se calou denovo. Seus braços arquearam para trás, e sua boca fez um formato de O. Ela olhou nos olhos de Blaze, mas logo desviou o olhar, e foi em direção à Samantha.
-E ela?-
-Minha filha.-Respondeu o irritadiço herói, rosnando.
-Hummmm... Legal. Ok, mas ela vai dividir o quarto comigo.
-Mas... e EU??- Perguntou Dante.
-Quarto de hóspedes- Ela respondeu como se fosse a pergunta mais idiota do mundo, e terminou com um sorriso inocente. Blaze pensou que ela poderia ser legal se não fosse uma peste. Poderia.
Dante disse, em um suspiro enjoado:
-Putz...-
Todos pros seus quartos, organizando no final a garotinha junto com Samantha, Dante com Blaze, Hayato com Maishiro( no qual, sempre que o oriental perguntava onde ele se juntara ao grupo, o garotinho mudava de assunto) e, em tese, Yama no último quarto. Era estranho ele não ter se juntado ao grupo ainda.
Enquanto arrumavam a cama para poderem, finalmente, ir dormir, Blaze pensou que a irmã mais velha de Dante deveria ter um sono bem pesado, para não ter acordado com a bagunça. Aproveitou que estava Dante ali e perguntou à ele, curioso:
-E a tua irmã mais velha? Quando a gente vai vê ela?-
-Mas você acabou de ver ela- Recebeu como resposta. Ele nem o olhou (estava um de costas para o outro arrumando suas camas) e encarou a pergunta como se fosse algo sem importância.
Blaze preferiu não tocar mais no assunto. Ela devia estar ali, no escuro, olhando tudo, em silêncio. Ou chegou junto com dante e preferiu deixar para se apresentar na hora do café, ou era tímida demais para se apresentar no meio de tão constrangedora cena. Blaze sentiu vergonha de não ter notado a moça. Segundo Dante, ela devia ter 27, alguns anos a mais que ele, que tinha 22.
-E a garotinha?- Continuou Blaze.
Dante parou por alguns segundos. Precisava ter certeza de que tinha entendido direito.
-Leena.-
-Isso.-
-Ela não é um amor?-Disse Dante, em meio a um sorriso sincero.
-Ôôôô...-Disse ele ironicamente.-Ela não vai devorar minha filha ou algo assim, vai?-
Dante riu.
-Desculpe por hoje. Ela estava de mal humor. Algo deve ter acordado ela...- Blaze botou a mão na testa em tom de desaprovação. Lembrou da bagunça que fizeram até acharem os quartos.- Amanhã ela vai estar mais tranquila, eu juro! Agora, boa noite.-
Dante se deitou. Blaze retribuiu o comprimento e se deitou em sua cama. Logo pegara no sono, afinal, sua última "cama" fora a grama, na praça. Nem um pouco confortável, por sinal.
Enquanto isso, no andar de baixo, as duas meninas estavam pondo pijamas para ir dormir (o pijama de Samantha era emprestado pela garotinha).
A curandeira notou que a outra deveria ter mais ou menos a mesma idade dela, uma vez que tinham quase o mesmo tamanho. Estava tudo muito quieto e Samantha, que ficara um bom tempo sem nenhuma garota da sua idade para conversar, resolveu puxar assunto:
-Então... Você mora aqui?- Disse ela, meio sem jeito. Depois de ter perguntado, ficou se culpando por ter feito tão idiota pergunta.
-Sim!-Respondeu a animada garotinha.- Eu moro aqui com o Dante!-
Toda frase que ela puxava, era cheia de entusiasmo. Samantha presumiu que não deveriam ter muitas visitas aqui, por isso ela ficara assim. Era irônico pois justamente ELA que deveria correr quem viesse visitá-los.
-Qual seu nome?-Samantha corou após fazer essa pergunta. Sabia que era falta de educação perguntar isso. Segundo ela mesma, estava fazendo uma pergunta errada após a outra.
Mas a menininha não se importava. Gostava de ter alguém da sua idade por perto, seja brincando ou fazendo perguntas como essa. Ao invéz de se irritar, respondeu debaixo de um sorriso que seguia de orelha a orelha: -Leena!- para logo depois voltar a arrumar a cama.
-Mas... Leena não era a irmã MAIS VELHA do tio Dante?-Perguntou Samantha, confusa.
A curandeira tinha facilidade em decorar nomes após ouví-los apenas uma vez. [Sim, isso foi herdado de sua mãe; Blaze tinha MUITO problema com isso.]
-Sim! E esta sou eu!-
Samantha esbranqueceu. Não tinha como uma garota daquela idade ser irmã MAIS VELHA de Dante.
Leena, após ver a cara pasma da pequena sacerdotiza à sua frente, deu uma risadinha baixa e esticou o dedo. Uma nuvem rosa explodiu e, de dentro dela, uma pequena lousa com alguns garranchos aparecera.
Leena, imitando uma professora, começou a explicar o seu problema:
-É assim ó: Há uns 5 anos atrás, eu era graaaaaaande, desse tamanhão! (e esboçou com o braço uma altura imaginável, ficando na ponta dos pés) Eu ia ser general no lugar do maninho (falando de Dante). Mas um dia... eu fui alvo de um encantamento e... bem... virei criança! Simples assim.- E terminou esboçando um enorme sorriso.
Samantha, que ouvira tudo atentamente [outra habilidade herdada de sua mãe XD], após tirar suas conclusões, sentiu que faltara ainda uma pergunta a ser feita.
-Você... nunca tentou voltar à forma anterior? Digo... tamanho original?-
-Náá... Assim é mais divertido.-
Tudo se aquietou denovo. Leena, então, pulou para cima da cama, ficando de joelhos em cima da mesma. Encostou o indicador perto da boca, como se tivesse pensando em algo.
-Mas... Como eu devo te chamar? "Samantha".... nuuum. Você é minha sobrinha, né? Naum, eu não sou muito velha pra ser chamada de "Tia"... Já sei! (Ela desceu o braço e deu um soco com a lateral da mão na outra, aberta, indicando que encontrara uma solução) Você vai ser minha priminha! Isso!-
Samantha sentia-se sem jeito. Seu único tio, Chad, viera lhes visitar umas duas veses que ela se lembre e, mesmo assim, não parecia que teria filhos tão cedo. Ter uma "prima" era algo novo, inesperado. Mas ao mesmo tempo confortante e estimulante.
Ao chegar nessa resposta, Samantha se deitou, feliz.
-"Bá noite!"- Disse a voz alta de Leena, na outra cama.
-Boa noite.- Respondeu Samantha.
=================Algumas Horas Atrás...================
Os dois combatentes vão saindo do castelo acompanhados do general. O sol já estava caindo e logo anoiteceria.
-Afinal, por quê você está aqui, primo?-
Dante perguntou para Blaze, enquanto se despediam.
-Tenho que reúnir...-Ele pensou bastante antes para não assustar seu recém adquirido parente e, porquê não, amigo.-... Um grupo. Isso. Um grupo de aventureiros.-
-Huuuuuummmm... Interessante. Alguma missão em especial?-
-Não, só o de sempre... Dragões, monstros, hidras, HAMTAROS, KOOPAS...-
-Adoraria ajudar, mas...--
-Você tem que proteger o castelo. Eles REALMENTE precisam de você aqui.-
Dante concordou com a cabeça, meio triste, mas aceitando seu destino. Blaze, por sua vêz, sorria de um modo que só usava para sua filha. Não por âmbos serem parentes de sangue. Era por estar falando francamente.
Yama, que estava junto, apenas olhava a cena, sem falar uma palavra. Ele sempre foi bem quieto, sereno, tranquilo.
-Precisam de alguma coisa? Dinheiro, mantimentos, moradia... Onde vocês estão hospedados?-
Insistiu o loiro general.
-Beeeeeemmm... nós estamos na Taverna do Dragão...-
-Então está certo! Vocês vão ficar na minha casa! e eu não vou aceitar um "NÃO" como resposta!-
O olhar dele confessava que ele estava falando sério. Blaze sentia vergonha de admitir, mas odiava dormir em estalagens. Principalmente por não serem muito confortáveis.
Ele concordou com a cabeça e, quando iam saindo para buscar Samantha e Hayato, o enorme portão abriu-se denovo e de lá saiu aquela figura monárquica, cortando o assunto.
-... Mas antes, Toeda, você não veio apenas para apresentar os primos, presumo eu.
Verdade. Blaze, depois de tamanha emoção do encontro com parentes que ele julaga estarem mortos, tinha se esquecido que havera sido Yama quem insistiu para virem aqui. Ele entendeu que, devido ao mistério dos dois, era algo que não precisava que eles (ou, pelo menos Blaze) precisasse saber. Tudo bem.
-Você nos alcança depois, certo?- Disse para o samurai.
O samurai concordou com a cabeça e o rei confirmou:
-Depois eu mando uma escolta até sua casa.-
E os dois reentraram no castelo, deixando os outros dois, que seguiram seu caminho logo após.
-Eu convoco a Reunião dos Doze.- Disse o samurai, sério, para o monarca, enquanto percorriam os corredores.
-Já imaginava que seria isso. É raro que um Toeda venha até aqui. Essa vai ser uma looonga noite...- Disse o rei, com uma expressão enjoada no rosto.
=================== No Dia Seguinte...===================
Blaze se acordou e notou que o sol não entrava pela janela, mas estava um belo dia lá fora. Dormira como não descansava á um bom tempinho. De "bosques traiçoeiros" á praças de cidades, passando pelo desconfortável colchão do templo, na montanha do clâ Toeda...
O sol batia sob uma janela aberta, indicando que já era próximo do meio-dia. Blaze não viu seu parceiro de quarto, o que ele devia ter se levantado há algum tempo. No lugar dele, ao lado da porta, o samurai Yama estava sentado com as pernas cruzadas, apoiando sua katana embainhada no ombro, ficando de vigia. Ao ver seu amigo e protegido acordado olhando pra ele, deu um sorrizo de bom dia, dando a segurança de que estava tudo bem [Ele tinha ficado preocupado com a separação repentina do amigo] , e recebeu uma sonolenta resposta.
Poucos minutos depois, Blaze estava de pé. Não se sentia bem em ter alguém olhando pra ele enquanto dormia, então resolveu se levantar. Pelo sol que batia na janela, era deduzível que já beirava o meio-dia. Precisavam se apressar pois logo o almoço estaria pronto.
Ao sair do quarto, eles notaram Hayato sentado ao lado do corrimão da escada, no andar abaixo, distraído com alguma coisa, de modo que nem viu eles.
Só após descerem, que ele notou os dois. Blaze, curioso, tinha que ver o porquê seu amigo estava tão distraído.
Uma sala ao lado, a fonte de tamanha distração, não havera sido notada na noite anterior. A porta estava aberta, e parecia ser um pequeno templo. No centro dela, uma estátua pouco maior que dois metros e meio mostrava um homem forte, de armadura, com cabeça de águia, segurando uma lança em uma mão e a outra com uma lanterna.
Dante estava de joelhos de frente pra estátua, rezando.
-"Grynigar. Conhecido também como o Árbitro da Ordem. É o deus patrono da justiça.-"
Disse Hayato, sem tirar os olhos da sala ao lado.
-Parece que o Dante é muito mais que só um general...- Falou Blaze, pensativo.
-Como assim?- Perguntou Yama.
-Ele é um campeão da Justiça e dos bons costumes. Em outras palavras, este homem á nossa frente é um PALADINO.- Mais uma vez, Hayato falou sem virar o rosto.
Alguns minutos depois, Dante finalmente terminou suas orações. Virou-se pra trás e viu seus amigos ali. Chamou-os.
-Este... - Disse, quando chegaram. - ...É meu senhor, Grynigar. Ninguém nunca viu ele realmente, então isto é uma percepção artística. Ele tem cabeça de águia indicando sua nobreza. O compo nú dele indica as aflições e abstinências que nós, seus servos, temos que fazer todos os dias. A lança e a lanterna são, na verdade, pra indicar suas batalhas contra as forças da escuridão.-
A enorme estátua, banhada a ouro, mostrava até a barriga da majestosa divindade. Simplesmente o o olhar dela inspirava justiça, ordem, benevolência, nobreza.
-Temos que ir almoçar, vamos?- Disse Dante, com um sorriso tranquilo no rosto.
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