terça-feira, 19 de abril de 2011

An Dragon's Tale Ato 1_Breakout

[Eu poderia começar esta história com ”ERA UMA VEZ...” ou “HÁ MUITO TEMPO ATRÁS...”mas não. Primeiro que esta história não passa neste planeta pra dizer que faz muito tempo; segundo que é clichê demais; e terceiro porquê é gay demais. Ponto. Simples assim.
Agora vamos ao que importa]

Gaia.
Planeta igual ao nosso. O mesmo sol, o mesmo solo, o mesmo mar, as mesmas nuvens e as mesmas pessoas.
Seria igual ao nosso se não fosse um detalhe:
A MAGIA.
Gaia é uma terra mágica. Com direito á magos e dragões, anões e elfos, vilarejos e reinos, vilões e, especialmente, HERÓIS.
[sim, eu copiei este início de alguma matérias sobre Tormenta, admito u.u]
Um herói se destacou uma vez. Seu nome era Nikollai Mathyas.
Seu nome é quase uma lenda por estas terras e até além dela. Conhecido como “O Grande Dragão” ou o “Dragão Laranja”, foi o fundador e líder de um grupo de leais, benignos, gentis e humildes guerreiros em defesa da justiça, os Dragoons.
Ele lutou centenas batalhas, inclusive salvando o Planeta de um poderoso monstro: a Árvore Corrompida de Yggdrasil. O monstro foi derrotado, mas levou junto o poderoso herói. Se o herói sobreviveu ou não, isso é um mistério, pois ele (vivo ou não) nunca fora encontrado.
Isso faz 10 anos...
Mas não é sobre este Dragoon que a história se passa. O destino escolheu um novo jovem: Blaze Soulburn [1] [O personagem principal, dããããã...].

-Pai! PAI!- Ouviu-se a voz autoritária da pequena garota -ACORDA!!!-
Blaze acorda-se com aquela menina diante dele, gritando seu nome. Ele balança levemente a cabeça para tentar tirar o sono.
-O que foi Samantha [1.2]?-ele pergunta à menina, ainda meio sonolento, e vira-se contra a menina, tentando dormir mais um pouco- Tá cedo demais!-
Ela começa a balançá-lo para conseguir tirar ele da cama, com a cara emburrada.
-Você prometeu que nós íamos comprar um presente pra mãe hoje...-
-Malditas compras... – Ele diz baixinho.
Blaze, apesar de ter seus 29 anos, costumava deixar a barba bem aparada, o que fazia ele aparecer bem mais novo. Estava completamente bagunçado e, mesmo durmindo em uma solitária cama de casal, estava com um pé encostando no chão quando acordara, sem falar da mancha de baba no travesseiro. Possuia cabelos castanho-claro curtos e espetados que ele insistia em puxá-los para trás, dando inconscientemente a aparência de que sua cabeça era uma bola de fogo marrom. Tinha uma pequena cicatriz no canto esquerdode sua face. Era magro e usava um sobretudo de couro com as mangas rasgadas, deixando os braços nús. Vestia por baixo do sobretudo (sempre aberto) uma camisa de mangas cavadas branca e uma calça marrom. Não era feio, mas sua humildade fazia com que ele aparecesse menos belo do que realmente era. Tinha a estranha mania de falar atravéz de gírias grosseiras,típicas de um garoto vindo do interior. Samantha, por sua vez, tinha longos cabelos loiros. Sua roupa lembrava o uniforme de uma sacerdotiza, ou ás vezes o vestido de uma princesa. Suas bochechas eram rosadas e algumas poucas sardas saíam abaixo de seus olhos. Estava sempre com um sorriso simpático no rosto e tinha a voz doce e quase cantada. Os dois tomaram café e saíram.
Cyan, o "Vale do Comércio". Local dedicado á compra e venda de milhares de artigos, itens de luxo ou mesmo o resultado de pilhagens e sequestros. Blaze tinha escolhido bem qundo resolveu morar aqui após o nascimento de Samantha. Nas ruas, crianças passeiam alegremente, os mais idosos contam piadas inocentes e brincam com o cotidiano, ladrões assaltam os inafortunatos que ousam desbravar os becos mais escuros, e pessoas de diferentes locais, raças e culturas vêm apenas para ver as lojas.
Entre a multidão estão os dois. Pai e filha, olhando de loja em loja para encontrar o presente certo para a matriarca da família.
Eles estavam tão distraídos olhando as vitrines das lojas que Blaze demorou a notar que estava sendo seguido por alguém.
Assim que percebeu, ele dobrou uma rua com a garota junto (a sintonia entre pai e filha é tanta que ela nem perguntou o que estava havendo, simplesmente foi junto com ele) e colaram na parede parede com o intuito de surpreender o perseguidor.
Segundos tensos passaram-se, segundos realmente desesperadores, enquanto os dois pensavam em quem era o misterioso perseguidor, quando a misteriosa sombra finalmente passou. Blaze chegou a ameaçar um soco, mas se deu por conta em quem era aquela pessoa.
Antes de qualquer reação, uma voz surge vinda de trás do misterioso homem, ainda na rua principal, dizendo um sério, macabro e um tanto desajeitado -OI...-
Os dois (Blaze e seu perseguidor) olharam sérios uma para o outro, assustados com a voz assustadora...
Blaze aproveitou a chance para poder reparar quem era o tal sujeito. Era um homem alto,com aproximadamente 1.90m, usando um manto peludo de couro de bisão polar, uma enorme espada bastarda branca nas costas e uma máscara branca metálica ocultando quase todo seu rosto, deixando apenas dois buracos para os olhos e sua mandíbula. Ele tinha longos cabelos brancos, espetados, atingindo a cintura. Tinha um porte autoritório, e aspirava nobreza e seriedade.
Seu nome é Sin. Sin CloudedSky. Um DRAGOON.
Eles voltam a ouvir a voz, agora mais animada, mas ainda seca e macabra.
-QUANTO TEMPO NÃO?-
Eles olham para a rua ao lado, de onde vieram. Avistam um homem grande, albino, com mais de 2 metros e meio de altura, cumprimentando um jovem samurai com uma katana e uma wakizashi no meio da rua, que estava acompanhado por uma meio-elfa, que tinha o rosto com um lado deformado.
Ignorando os dois, se voltam para conversar. Sin coloca a mão em seu queixo,pensando como começa a contar. E começa com:
-Vou direto ao ponto. Você irá criar a nova formação dos Dragoons.-
-Mas... - responde o jovem – ...Por quê? Como?-
-Porque novos aventureiros são necessários novamente.-
-Mas por quê tu não chama a “velha guarda”?-
-Muitos, como eu estão ocupados demais. Mokuko, Luke e Shaya têm cidades para cuidar. Nim está ocupado com seu treinamento. Eu mesmo tenho... Assuntos pessoais.-
-Mas não... Não se cria algo do nada...-
-Eu tenho meus meios para poder restabelecê-los.- Diz o tenebroso homem. - Eu entro com a parte administrativa e você com os... "Recrutas".-
Ele olha seriamente para ele, ignorando a menininha agarrada no homem á sua frente. Ela mesmo só conhecia o grupo por histórias do pai, e uma velha foto no armário, manchada pela decomposição e de café... Era muito nova quando o grupo se desmanchou [que mancada, esqueci-me de contar que o grupo se desfez com a morte do Nikollai xP]. Mas sua vontade de se aventurar era enorme. Ela tinha aprendido o básico da luta, além de ser uma exímia curandeira, mas nunca teve oportunidade para testar efetivamente o que aprendeu, fora em pequenos cortes e arranhões do dia-a-dia. Ela ansiava para poder usar suas habilidades em campo, com ferimentos maiores, mas seu pai nunca deixou. Surgiu sua chance.
Blaze notou os olhos de sua filha brilhar, e sabia onde isso iria parar. Não poderia deixar sua filha sozinha enquanto viajava (sua esposa, Bianca, estava treinando em um local muito distante), mas não permitiria que sua filha entrasse em uma luta.
-OK, mas ela (olhando para a Samantha) não irá participar de missões de campo, certo?-
-Bom soldado.-
Diante daquelas palavras, Blaze já sabia que situações de combate apareceriam para ela,de um jeito ou de outro, mas não podia voltar atrás com suas palavras. Havia algo em seu peito que não permitia fazer isto. Orgulho.
O homem da máscara branca estendeu a mão como um sinal de um acordo. Blaze respondeu o sinal do mesmo modo.
-Vocês viajarão até a capital, Khelkar. Aconselho-lhes a passar pelo vale Kanwa. Eles têm valiosos guerreiros lá. Como prova do que estou lhe dizendo, ofereço-lhe uma carroça com dois cavalos de potência e um... Condutor eficiente. Você vai gostar dele.-
-Quando iremos?-
-Amanhã ao meio-dia, esteja na praça da cidade.- Seguiu Sin - Ele estará lá.-
-Como saberei quem é ele?-
-Não se preocupe. Você vai saber.-
Disse isso e desapareceu em meio á multidão. Blaze foi pra casa com Samantha para se preparar para o outro dia.
O amanhã prometia grandes coisas.

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