domingo, 1 de maio de 2011

An Dragon's Tale Ato 2_Highway Song

-Pai! PAI!- Ouviu-se a voz de uma garotinha-ACORDA!!!-
Blaze acorda-se com aquela menina diante dele, gritando seu nome. Ele balança levemente a cabeça para tentar tirar o sono.
-O que foi Samantha?-ele pergunta à menina, ainda meio sonolento- Tá cedo demais!-
Ela olha-o com um sorriso infantil e puro.
-Você prometeu que nós íamos...-
Nesta hora Blaze se espantou. Uma enorme sensação de deja vu passou pela sua cabeça.Não; pior. ISSO REALMENTE JÁ ACONTECEU. [pra quem não entendeu, ela falou a mesma coisa no capítulo anterior,mas Blaze (abobado u.u')não notou]
-... Encontrar o tio que vai nos levar pra capital.
Blaze respirou aliviado. A sensação havia passado.Acordou-se, seguiu a mesma rotina do outro dia [a qual eu não direi denovo para não ficar repetitivo, já fui criticado por um colaborador por repetir muito >.<']. Já era quase meio dia. Aproveitou a deixa e saiu apresado com Samantha.
A cidade estava calma. Não chegava a ser estranho, pois era dia do Sol [o mesmo que nossa segunda-feira], e os viajantes já haviam ido embora. Era quase meio-dia quando Blaze chegou à praça, o local marcado. Havia uma carroça lá, com dois cavalos (em perfeitos estados, por sinal) e o condutor. Não dava pra ver muito do seu rosto, devido a um capuz em sua cabeça, que oculta até a área do nariz.[por quê que sempre, em toda carroça/carruagem ou coisa do tipo sempre tem que ter um condutor encapuzado???? Coisa mais clichê...]
Ele estava mastigando um talo de capim. Quando notou a aproximação dos dois, lançou um leve sorriso.
-“Bom dia, amigo”- Disse, sem deixar cair a palha da boca. O modo em que falava era tão estranho, tão traduzido, parecia estar lendo as palavras e não falando. Parecia tão...
... Estrangeiro.
A expressão de Blaze mostrava algo que parecia uma mistura de espanto com alegria. Ele conhecera o misterioso condutor. É alguém que ele estava morrendo de saudade. É alguém que ele não via havera bastante tempo. Há 9 anos, pra ser mais exato.
Ele é mais um dos Dragoons.
-Hayato Tokuzaki [2], o Herói... —Diz Blaze, mas é rapidamente interrompido pelo encapuzado.
-“... Do deserto.“- termina o condutor.
Ele tira o capuz para mostrar o rosto. Cabelos negros, repartido no meio da cabeça até a altura do meio do pescoço, olhos escuros puxados, indicando descendência oriental e um sorriso sincero no rosto. A barba crescendo no rosto dava a ele a aparência de mais velho, mas deveria ser mais velho que o homem à sua frente. Uma boa pessoa e, ao mesmo tempo, o melhor amigo de Blaze.
-Claro! Eu sou muito tapado! Você "funfava" pro Sin! Como pude esquecer isso?-
O oriental respondera com um sorriso. Olha para a garota e depois de volta para o Blaze. A garota estranha o jovem de olhos puxados.
-Minha filha, Samantha, lembra?-Diz Blaze para o homem,e depois vira-se para sua filha para apresentá-lo. –Este é Hayato, um velho amigo do pai. Você era muito pequena quando a gente deixou de se ver, então você não deve se lembrar dele... -
O oriental sorria para a menina, e ela retribuiu o sorriso. Eles tinham muito que conversar, mas também muito trabalho para fazer. O condutor sabia – e não poderia dizer a eles agora- que este trabalho deveria ser terminado o quanto antes. Até o vale a viagem duraria 1 dia e após isso, até a capital duraria mais três – com direito á uma passagem pela vila de Linna para descansarem no 3º dia- ,chegando na capital com 4 ou 5 dias de viagem. A comida estava calculada certa para isso [Sin era pão-duro u.u] e, caso demorassem muito, iriam viajar á noite, o que aumentava as chances de um ataque de bandidos na estrada.
-“Então, vamos?” - disse o oriental, convidando-os para subirem na carroça.
Os dois riram; subiram e seguiram viagem.
A viagem foi tranquila; os dois tinham muita coisa para conversar, muito papo pra pôr em dia.
Samantha ouvia tudo admirada com as histórias e aventuras que um dia seu pai viveu. Ela achava estranho como Hayato referia-se como um "grande herói", e dizia que Blaze era seu escudeiro... Ria dos dois, mas se sentia bem pois poderia encontrar sua mãe de novo, pois ela tinha ido treinar fazia 2 anos e iria ficar sozinha por mais 3, fazendo uma pausa no próximo mês, para comemorar seu aniversário.
As piadas eram muitas. Hayato lembrou Blaze de quando eles derrotaram um ogro usando uma pequena adaga (para âmbos!), contaram da vez que salvaram Bianca de um lorde lich maligno,...
-Bianca!-Blaze exclamou.-Esquecemos seu presente!-
-"Relaxa.-disse o oriental.-Logo estaremos na capital. Lá a gente encontra alguma coisa."-
Verdade, eles estavam indo pra uma grande metrópole. Poderiam improvisar algo.
Era tardezinha já quando eles começavam a ver ao longe uma colina, cercada por um pequeno bosque.
-“Lá”–dizia Hayato – “Fica o Vale Kanwa. É protegido pelo clã Toeda, velhos conhecidos meus.
Mesmo assim, tomem cuidado. Eles não estão acostumados com estrangeiros... mesmo assim não se preocupem,foi por causa deles que viemos pra cá...”
Chegando mais perto, Blaze e Samantha puderam olhar a colina mais de perto. Não era uma colina, e sim uma montanha. UMA MONTANHA HORIZONTALMENTE CORTADA AO MEIO.
Chegaram ao bosque já era noite. A noite estava silenciosa e algumas nuvens bloqueavam a lua, apesar do bosque não estar muito escuro.
- “Vamos dormir aqui.”- sugeriu Hayato.
-Mas...a gente podia seguir ainda, né, Samantha?-
A garota concordou com um sinal de cabeça.
- “Não, não vale á pena. Eles vão entender isto como um ataque direto, uma tentativa de invasão ou pilhagem.”-
-Mas assim...não tem o risco de algum ladrão ou algum monstro aleatório?-
-“Este bosque é protegido pelo clã Toeda. Se eu pudesse escolher o lugar mais seguro de Gaia, seria aqui.” -
- OK então... Vamos dormir aqui?- Perguntou Blaze, consentindo.
Hayato respondera com um sinal de cabeça, e os dois começaram a montar um pequeno acampamento ali. Em pouco tempo estavam dormindo.

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