-Pai! PAI!- Ouve-se a voz de uma garotinha-ACORDA!!!-
Blaze acorda-se com aquela menina diante dele, gritando seu nome. Ele balança levemente a cabeça para tentar tirar o sono.
-O que foi Samantha?-ele pergunta à menina, ainda meio sonolento- Pra que me acordar tão cedo?-
Neste momento, o sangue de Blaze gela. “Tão de sacanagem comigo.” É tudo o que ele pensa. Mais um deja vu.
Mas a expressão de Samantha não era tão serena quanto antes. Ela parecia assustada, apavorada.
- Pai, rápido. O "tio" sumiu, junto com todas as coisas.-
Blaze se levantou, saiu da barraca improvisada. A sensação de “eu te disse” veio á mente. Nada. Cavalos, comida, carroça ou Hayato. Blaze procurou por pistas e encontrou um Chakram [se não sabe,escreve no Google ¬¬'] preso numa árvore. Grama manchada de sangue. Houve alguma luta.-
Olhando melhor, parece que houvera mais que apenas luta.
Rastros no chão indicavam que alguém foi arrastado e levado.
As pegadas, inclusive dos cavalos, seguiam em direção à “colina”.
Era alguém lá de cima.
Ao sopé da montanha havia uma escada trabalhada perfeitamente na rocha, de modo que permite até mesmo animais subirem e descerem.
Blaze olhou para cima. A montanha devia subir uns 3 km antes de ser abruptamente cortada ao meio. Seria uma subida longa até lá; “coisa de uns minutos” pensou Blaze. A escadaria é rasa, permitindo que veículos transitem por ela com pouca dificuldade.
-Vamos, filha. E não saia de perto de mim.-
A menina ainda estava perto do acampamento improvisado recolhendo o manto da barraca, e agora apenas uma fogueira apagada poderia ser vista por ali. Ela fez um sinal ao pai, guardou a lona em sua mochila e correu até ele.
Os dois subiram alguns degraus quando, repentinamente, Blaze para olhando para o nada, apavorado. Coloca a mão nos bolsos do sobretudo [esqueci de contar, o Blaze usa um sobretudo marrom não muito grosso e sem mangas.], em volta do pescoço, nos bolsos das calças, e nada. Haviam levado.
Blaze puxou a menina do braço e seguiu com pressa balbuciando coisas do tipo: ”Isso tá ficando pessoal” ou “agora me irritaram”; enquanto a menina, desorientada, perguntava o que estava acontecendo, sem obter resposta.
Mais á frente, antes do fim da escadaria e antes do topo havia uma pequena construção, que era um teto finamente ornamentado quase sem paredes, apenas com algumas vigas também ornamentadas para sustentar, formando uma espécie de templo; onde crescia algumas flores e pequenas árvores. Trepadeiras cresciam pelos pilares e paredes(na verdade, uma parte da formação rochosa da montanha). O lugar era amplo, dava pra ver boa parte do bosque dali. Seja lá quem tivesse sido, viu-os de lá.
-Vamos, pai?-disse a garotinha, para que subissem até o fim - Você não estava com pressa?-
Blaze estava procurando algo na vegetação.
-Não, olhe- Blaze apontou para os degraus- A escadaria está mais rústica. Não tem como uma carroça passar por aí. Deve ter alguma outra... Achei!-
Blaze afastou um arbusto devidamente colocado e puxou um enorme portão do chão (parecido com uma porta de sótão), de onde sai uma rampa com uma leve inclinação, adentrando na montanha.
O local era iluminado por tochas. Um longo corredor se estendia ao fim da rampa, com espaço suficiente para passar 4 pessoas sem incômodo.
Depois de alguns minutos, ao fim do corredor, os dois encontraram um portão de ferro com inscrições em uma linguagem que nenhum dos dois conhecia.
“Saudade do Saruo...Ele era bom com isso” pensava Blaze.
Adentraram no portão. Um salão grande, redondo com uma enorme quantidade de suprimentos, desde comidas á armas. Uma escada marinheiro [daquelas que são barras de ferro presas em uma parede] no canto contrário da sala levava a uma abertura no teto, uma outra saída, óbviamente.
A carroça e os dois cavalos estavam ali. Um vulto salta em meio aos sacos da carroça. Faz malabarismos no ar em meio ao pulo, parando de frente á Blaze. BEM Á FRENTE DE BLAZE. Olha-o, olha-o... (Blaze está apavorado agora)
Ele usa um pano fino no rosto, tapando suas feições e ocultando sua verdadeira face. De todo seu corpo, apenas a área dos olhos é vista.
O inimigo pula para trás, tira dois chakrans de suas costas e faz posição de combate.
-Ótimo. Ninja... - Diz Blaze, com um ar sarcástico. -Samantha, afaste-se.-
A menina dá alguns passos pra trás, parando perto do portão de onde vieram. Blaze olhou para baixo. Havia um bastão de bambu no chão. “Bo. Ótima contra ninjas.”, ele pensa, e solta um leve sorriso maldoso, malicioso.
O ninja bota a mão no peito e tira dois medalhões. Blaze fica sério no mesmo instante.
-Isto é meu. –diz Blaze - Devolva-os!-
O ninja recoloca-os debaixo roupa, e pula pra cima do herói. Blaze, com uma fraca batida numa das laterais do bastão, pega a arma. A luta começa.
O ninja avança em alta velocidade, enquanto Blaze apenas se importa em se defender. Os dois estão já se confrontando enquanto Samantha olha assustada. Ela nunca tinha visto seu pai lutando daquele jeito, sempre achava seu pai um covarde, um medroso. Mas naquele momento ele parecia diferente. Corajoso, um verdadeiro herói. Até seu olhar tinha mudado. Parecia motivado.
Seus pensamentos foram interrompidos por um chute de esquerda dado pelo inimigo no rosto de seu pai. Ela entendeu que ele não estava tentando GANHAR, mas sim SOBREVIVER, tentando deter principalmente as armas cortantes do oponente. A pergunta era: até quando?
O bastão era duro, firme. Em um movimento ele consegue cravar as duas armas do inimigo no bambu. Ele solta um pequeno sorriso e, com a ponta do bastão, arranca a máscara de pano do ninja.
Mas não era um ninja. Era UMA ninja.
Uma moça de 17, 18 anos de idade. Seu olho era puxado, oriental.
A luta terminara. Blaze largou o bastão e foi tentar socorrer sua inimiga, que tinha levado um leve corte no rosto.
Ela afastou-o e correu para o lado mais escuro da sala, onde havia a escada vertical. Ela subiu e passou pela abertura da abóboda que segurava o teto. Os dois estavam sozinhos de novo.
-Um de três- Blaze diz, indo em direção á carroça.
Tudo estava em ordem. Não faltava nada.-
Samantha aproximou-se e, com alguns movimentos com as mãos, começou a curar os machucados do pai. Não havia muitos machucados, apenas alguns ferimentos causados pelo chute e alguns cortes de raspão causados pelos chakrans.
Completamente recuperado, Blaze e Samantha começam a subir a escada, voltando a ver a luz do sol do outro lado.
To curtindo mt mt a história, posta o resto logoooo. KKKKK
ResponderExcluirKisses da Kiyo Ran. -QQ