Fiquei tão preso na fanfic que me esqueci do meu trabalho, devo admitir. Esse é o problema de um blog tão variado. =/
Bem, hoje eu voltei com mais um anime!
Slayers (no original: スレイヤーズ Sureiyāzu) é uma franquia de fantasia (RPG medieval) bem popular e sucedida. A franquia começa como umas séries de quinze romances, escritas por Hajime Kanzaka e depois, foi desenvolvida em alguns títulos de mangás, três séries de animes, duas OVAs de três episódios, e cinco filmes. Também teve seus três RPGs pra Playstation. Slayers conta as histórias da feiticeira Lina Inverse e seus companheiros, numa jornada pelo mundo. Usando poderosos feitiços e a arte de espadachim para lutar com magos farsantes, demônios com o objetivo de destruir o mundo, Senhores do Escuro, e ocasionalmente salvar pessoas de gangues de bandidos. A história é semelhante a D&D.
Apesar de ter sido lançado depois da série de animes, as duas OVAs e os primeiros quatro filmes descreveram eventos que ocorreram cedo na carreira de Lina como uma aventureira caçadora de bandidos e assassina de dragões. Nestas partes mostrou ser primeiramente como duelista e heroína subsequente com sua primeira sócia, “Naga, a Serpente Branca”. Naga, nunca teve um grande intelecto, é uma feiticeira formidável, e se vê como a mais forte e principal rival de Lina; estas aventuras são encaixadas antes dos eventos das três temporadas de televisão. A primeira das três temporadas do anime avança o título da franquia e estabelece as três principais companhias de Lina:
Gourry (o espadachim LOIRO, no sentido mais anti-ético da palavra XD)
Zelgadis (o nosso Veggeta/Hiei XD)
Amélia (uma paladina, talvez? o.O')
A segunda temporada foi nomeada “Slayers Next”, e a terceira temporada “Slayers Try”. A quarta temporada, “Slayers Revolution”, foi seguindo o mesmo sucesso de Slayers Try, mas o conflito no cronograma causou interesse em dissipar o projeto. Atualmente, está em sua quinta temporada concluída, “Slayers Evolution-R”. Por tudo, cada série, mantinha sua natureza humorística, frequentemente mostrando o abuso de Lina sobre seus camaradas ou oponentes inferiores; e o uso de magias destrutivas em horas inapropriadas...
Bem, vou falar mais um pouco sobre os personagens:
-Lina Inverse: uma feiticeira e é a protagonista do anime/mangá e, é o único personagem à aparecer em todas as encarnações de Slayers. Ela é uma jovem mas poderosa feiticeira, com um grande amor pelo dinheiro e comida. Ela tem uma irmã mais velha, Luna, que é uma poderosa espadachim. Apesar de Lina ter destruído dragões, monstros e um lorde das trevas, a mera citação do nome de Luna torna Lina histérica. Lina também sofre de um medo de lesmas.
No primeiro episódio, ela se introduz na história, destruindo uma gangue de bandidos, conhecida como “Dragon Fangs”. Ela rouba uma grande porção do tesouro dessa gangue e, então segue para a mais próxima cidade para tornar isso em um lucro extensível. No caminho para a cidade, ela é emboscada pelo resto da gangue. Entretanto, alguns segundos após ter derrotado o resto da gangue, Gourry chega para regatá-la (mesmo que ela não o precise mais).
Uma das magas mais poderosas (e temidas) é justamente ela. Mas o que ela tem em poder mágico lhe falta em... bem... "atrativos físicos"... sim, ela é baixinha, com "deficiência peitoral" e com "nada atrás", o que faz com que ela pareça uma criança pequena para muitos. Ledo engano...
-Gourry Gabriev: é um espadachim. Ele aparece pela primeira vez logo no primeiro episódio, junto de Lina e intitula-se seu protetor. Possui a espada da Luz, fator utilizado por Lina para justificar andar com ele. Tem pequena fraqueza em suas faculdades mentais (não, não é louco. é BURRO mesmo!),e, só pra piorar, é loiro. -Q
-Zelagadis Greywords: inicialmente se pensa que esta quimera xamã era o vilão, mas na verdade Lina e Gourry foram usados pelo vilão, Rezo. Mais tarde eles se tornam aliados. Ele é uma quimera, com partes de um golem de pedra, um demônio azul e um humano.
-Amélia Wil Tesla Seyruun: É uma jovem clériga e princesa de Saillune. Confia muito na justiça e no bem moral, o que geralmente faz ela entrar em conflito com seus amigos, especialmente a sádica Lina.
E isso. Aconselho MUITO todas as séries, seja animes, mangás, games ou qualquer outra coisa. XD
quarta-feira, 29 de junho de 2011
domingo, 26 de junho de 2011
Profile 1_ Blaze
Não, hoje (na verdade, devia ter sido ONTEM XD) não vai ter nenhum capítulo da DT ("Aaaaahh..."). Mas não deixarei vocês na mão. Muito pelo contrário.
Lembram quando eu informei sobre FICHAS DE PERSONAGENS?Hoje darei um exemplo de uma delas. A do Blaze, na verdade.
Nome Completo: Blaze (Birminth) Soulburn
Idade: 29 anos
Raça: Humano
Altura: 1.72
Peso: 69 kg
Armas: Tudo.
Profissão: Improvisador/Líder dos Novos Dragoons
Olhos: Castanhos
Cabelos: Castanho-claro, espetados e puxados para trás
Personalidade: Inocente/Determinado
Característica Marcante: Estar sempre reclamando de algo.
Data de Aniversário: 29/8
Parentesco: Bianca Birminth (Soulburn)(esposa)
Samantha(Birminth)Soulburn (filha)
Chad Soulburn(Irmão)
Dante (Soulburn) Holyfield(primo)
Leena Soulburn (prima)
Angus Soulburn (pai, morto)
Grace Soulburn (mãe, morta)
Adray Soulburn (tio, falecido)
Chad Soulburn(Irmão)
Dante (Soulburn) Holyfield(primo)
Leena Soulburn (prima)
Angus Soulburn (pai, morto)
Grace Soulburn (mãe, morta)
Adray Soulburn (tio, falecido)
Mote*: “Ótimo...”
"Tipo...AGORA?"
Elemento**: Fogo
Nível de Poder***: 4.0
S.I.E.G.E.****: Bomb (5.0)
Seiyū*****: Ninguem (ou talvez eu mesmo XD)
* Pra quem não entendeu, Motes são frases, citações, comuns da personagem.
** Sim. Eu separei os personagens por elementos. Luz, Trevas, Fogo, Água, Ar e Terra são os elementos que um personagem pode ter.ás vezes, pode existir um personagem com MAIS DE UM ELEMENTO.
*** Nível de poder é uma escala variante indicando o quão poderoso/a ele/a é. Ela pode variar de 0~10, de acordo com o personagem. Personagens com 10 aqui são EXTREMAMENTE raros, se é que eu vou criar algum. Não insitam, por favor. u.Ú
**** S.I.E.G.E. Poderia explicar isso agora, mas vou guardar essa surpresa pra depois... Por enquanto não é nada que devam se preocupar. XD
*****Seiyū: No geral, Seiyū seria os dubladores japoneses de animes. Eu "encorporei" o nome pra dizer de quem eu me baseei pra fazer cada personagem)
E, agora, vou terminar aqui com o desenho de um amigo de como é o Blaze.
Arte por Matheus "Dyner". ;)
@MathDyner
sábado, 18 de junho de 2011
An Dragon's Tale Ato 9_ Fuel
Hora do almoço. Ao passar por uma porta do outro lado da escada, chegaram á sala de jantar. As garotas estavam esperando, já sentadas: Samantha, a menininha (que Blaze não fazia idéia de quem era), uma ao lado da outra. Maishiro não estava entre eles...
-Até que enfim! Tô morrendo de fome!- Disse impacientemente Leena, quando eles chegaram.
Todos se acomodaram. A mesa era grande, e ficara 3 assentos vazios após todos se sentarem.
Dante agradeceu pelo alimento e, logo após, só se ouviam sons de mordidas e garfadas.
Carne de javali, salada contendo repolho, alface e cenora, uma cesta com maçã, pêra, laranja e morangos estava posta num canto. Haviam vinhos, hidromel e, para as crianças, suco de romã. Logo após, amêndoas acúcaradas de sobremesa e sonhos (que Hayato tinha a estranha mania de chamar de "Krapfen").
Após a alimentação, finalmente o silêncio foi interrompido por Dante, que estava na ponta da mesa, indicando ser o homem da casa.
-Certo. Agora vamos conversar sobre...--
-Espera!- Blaze cortou Dante.- Não falta alguém? Tipo... sua irmã???-
-Não. Ela está... ali.- Eapontou pra Leena.
Nessa hora, o queixo de Blaze caiu. Os dois orientais já tinham notado quem era a irmã de Dante, só Blaze que não. Ele ficou looongos segundos pensando, compreendendo. Tudo fazia sentido agora. Menos um ponto.
[Vou cortar a cena de Dante explicando toda a história do encantamento lançado em Leena, pra não ficar "enchendo linguiça" =]]
-AAAhhhh.... Agora sim. Caiu minha ficha.-
-Aheem... Posso falar agora?-
Disse Dante, tentando voltar ao assunto que iria começar antes. Blaze concordou.
-Bem, vocês estão procurando soldados, não é? Nós também precisamos de tropas, e realmente, há civis com habilidades "acima da média" nessa cidade. Só que eles estão... ocupados...-
-"Simplifique."- Pediu Hayato. Ele era um dos mais interessados nos novos Dragões.
-Eles estão em missões particulares, objetivos mais fortes e, por isso, incapacitados de se juntarem ás tropas, nem ao seu grupo. Eu quero que vocês façam um favor pra mim. Entendam isso como uma missão. Facilitem o objetivo deles. Façam com que terminem suas buscas mais depressa!-
Após alguns curtos segundos em que Blaze e os outros pensavam, Batidas fortes e desesperadas invadiram a porta de entrada da casa da família Holyfield-Soulburn. A porta estava sendo esmurrada quando Dante se levantou.
-Já volto.-
Ao abrir a porta, lá estava o soldado fraco e medroso, esbaforido. Falava pausado, por falta de ar.
-A tropa... de Kenonm... chegou.-
O general virou-se para os outros e disse:
-Vamos pro castelo.-
Chegariam alguns minutos depois na sala de audiência, onde Blaze já tinha passado antes. Dante conhecia alguns atalhos, e sua casa não era muito longe da moradia imperial.
O local estava diferente. Não haviam mais empregados entrando e saindo das portas laterais, como havera Blaze visto em sua passada por ali. Mas havia, por sua vês, doze pessoas, muitos com uma idade um tanto avançada, e alguns de raças não-humanas. Entre eles, o velho Syao Kyu, o líder do clâ Toeda e pai adotivo de Yamakishiro.
Eram os doze clâs que compunham o reino.
Eles estavam no segundo andar, esperando alguma declaração dos dois que estavam á frente, e notaram a chegada do grupo.
Á frente, estava o rei Magnus e um cavaleiro com uma armadura completa negra, mas não aparentava maldade. Era um preto reluzente, brilhante, quase vivo. Sua armadura não deixava que seu rosto ou qualquer outra parte de seu corpo fosse vista, impossibilitando dizer se era homem, mulher, ou sequer humano.
Ele parecia cansado, abatido, e esperava apenas a chegada de Dante para começar a falar.
Dante aproximou-se do trono, onde os dois estavam, com os outros logo atrás. Se agachou diante do rei (com os outros repetindo o mesmo cumprimento) e o cavaleiro negro começou a falar.
-As tropas de Azamael nos atacaram. Fomos dizimados! Apenas eu sobrevivi. Por sorte, devo dizer. Mas todos os meus soldados foram mortos por... aqueles... aquelas...aberrações.
-Explique o que era.- Pediu o rei.
-Seres monstruosos. Peludos e com múltiplas garras afiadas! babavam horas ácido, horas veneno! Pareciam aranhas saídas do maior pesadelo de um homem!-
Dava de ver que ele (pela voz grossa e roucaparecia ser um homem) tremia na base.
-Então ele quer mesmo guerra.-
-Tenho que dizer que sim.-
-Droga! Justo agora que estamos com poucos soldados e que a Kimi está longe?!-
-Senhor- Dante entrou no assunto.- Convocaremos os reservas.-
-Mas você sabe que não pode. Eles não aceitarão entrar sem terminar suas próprias metas.-
-Estou trabalhando nisso. Peço que deixe que este grupo colabore em cada caso.-
-Permissão concedida. Precisamos de toda a ajuda possível.-
Dante virou-se devolta para seus amigos.
-Me esperem lá fora. Preciso discutir com o rei e com Kenonm detalhes.
Os quatro voltaram ao corredor que dava acesso ao enorme salão. Alguns minutos depois Dante voltou com um papel em mãos.
-Pronto. Disculpem a discrição, mas era um assunto realmente sigiloso. Kenonm está agora mesmo discutindo nossas táticas com o rei. Aaah! Aqui.- e entregou o papel para Blaze- Esta é uma lista com os nomes e onde estão as pessoas que vocês devem encontrar. Boa sorte.-
E literalmente ARRASTOU eles pra fora do castelo. Tinham uma nova missão agora.
[note que nenhum deles concordou com a proposta abertamente. XD]
O primeiro nome da lista era "Midori Takara".
-Até que enfim! Tô morrendo de fome!- Disse impacientemente Leena, quando eles chegaram.
Todos se acomodaram. A mesa era grande, e ficara 3 assentos vazios após todos se sentarem.
Dante agradeceu pelo alimento e, logo após, só se ouviam sons de mordidas e garfadas.
Carne de javali, salada contendo repolho, alface e cenora, uma cesta com maçã, pêra, laranja e morangos estava posta num canto. Haviam vinhos, hidromel e, para as crianças, suco de romã. Logo após, amêndoas acúcaradas de sobremesa e sonhos (que Hayato tinha a estranha mania de chamar de "Krapfen").
Após a alimentação, finalmente o silêncio foi interrompido por Dante, que estava na ponta da mesa, indicando ser o homem da casa.
-Certo. Agora vamos conversar sobre...--
-Espera!- Blaze cortou Dante.- Não falta alguém? Tipo... sua irmã???-
-Não. Ela está... ali.- Eapontou pra Leena.
Nessa hora, o queixo de Blaze caiu. Os dois orientais já tinham notado quem era a irmã de Dante, só Blaze que não. Ele ficou looongos segundos pensando, compreendendo. Tudo fazia sentido agora. Menos um ponto.
[Vou cortar a cena de Dante explicando toda a história do encantamento lançado em Leena, pra não ficar "enchendo linguiça" =]]
-AAAhhhh.... Agora sim. Caiu minha ficha.-
-Aheem... Posso falar agora?-
Disse Dante, tentando voltar ao assunto que iria começar antes. Blaze concordou.
-Bem, vocês estão procurando soldados, não é? Nós também precisamos de tropas, e realmente, há civis com habilidades "acima da média" nessa cidade. Só que eles estão... ocupados...-
-"Simplifique."- Pediu Hayato. Ele era um dos mais interessados nos novos Dragões.
-Eles estão em missões particulares, objetivos mais fortes e, por isso, incapacitados de se juntarem ás tropas, nem ao seu grupo. Eu quero que vocês façam um favor pra mim. Entendam isso como uma missão. Facilitem o objetivo deles. Façam com que terminem suas buscas mais depressa!-
Após alguns curtos segundos em que Blaze e os outros pensavam, Batidas fortes e desesperadas invadiram a porta de entrada da casa da família Holyfield-Soulburn. A porta estava sendo esmurrada quando Dante se levantou.
-Já volto.-
Ao abrir a porta, lá estava o soldado fraco e medroso, esbaforido. Falava pausado, por falta de ar.
-A tropa... de Kenonm... chegou.-
O general virou-se para os outros e disse:
-Vamos pro castelo.-
Chegariam alguns minutos depois na sala de audiência, onde Blaze já tinha passado antes. Dante conhecia alguns atalhos, e sua casa não era muito longe da moradia imperial.
O local estava diferente. Não haviam mais empregados entrando e saindo das portas laterais, como havera Blaze visto em sua passada por ali. Mas havia, por sua vês, doze pessoas, muitos com uma idade um tanto avançada, e alguns de raças não-humanas. Entre eles, o velho Syao Kyu, o líder do clâ Toeda e pai adotivo de Yamakishiro.
Eram os doze clâs que compunham o reino.
Eles estavam no segundo andar, esperando alguma declaração dos dois que estavam á frente, e notaram a chegada do grupo.
Á frente, estava o rei Magnus e um cavaleiro com uma armadura completa negra, mas não aparentava maldade. Era um preto reluzente, brilhante, quase vivo. Sua armadura não deixava que seu rosto ou qualquer outra parte de seu corpo fosse vista, impossibilitando dizer se era homem, mulher, ou sequer humano.
Ele parecia cansado, abatido, e esperava apenas a chegada de Dante para começar a falar.
Dante aproximou-se do trono, onde os dois estavam, com os outros logo atrás. Se agachou diante do rei (com os outros repetindo o mesmo cumprimento) e o cavaleiro negro começou a falar.
-As tropas de Azamael nos atacaram. Fomos dizimados! Apenas eu sobrevivi. Por sorte, devo dizer. Mas todos os meus soldados foram mortos por... aqueles... aquelas...aberrações.
-Explique o que era.- Pediu o rei.
-Seres monstruosos. Peludos e com múltiplas garras afiadas! babavam horas ácido, horas veneno! Pareciam aranhas saídas do maior pesadelo de um homem!-
Dava de ver que ele (pela voz grossa e roucaparecia ser um homem) tremia na base.
-Então ele quer mesmo guerra.-
-Tenho que dizer que sim.-
-Droga! Justo agora que estamos com poucos soldados e que a Kimi está longe?!-
-Senhor- Dante entrou no assunto.- Convocaremos os reservas.-
-Mas você sabe que não pode. Eles não aceitarão entrar sem terminar suas próprias metas.-
-Estou trabalhando nisso. Peço que deixe que este grupo colabore em cada caso.-
-Permissão concedida. Precisamos de toda a ajuda possível.-
Dante virou-se devolta para seus amigos.
-Me esperem lá fora. Preciso discutir com o rei e com Kenonm detalhes.
Os quatro voltaram ao corredor que dava acesso ao enorme salão. Alguns minutos depois Dante voltou com um papel em mãos.
-Pronto. Disculpem a discrição, mas era um assunto realmente sigiloso. Kenonm está agora mesmo discutindo nossas táticas com o rei. Aaah! Aqui.- e entregou o papel para Blaze- Esta é uma lista com os nomes e onde estão as pessoas que vocês devem encontrar. Boa sorte.-
E literalmente ARRASTOU eles pra fora do castelo. Tinham uma nova missão agora.
[note que nenhum deles concordou com a proposta abertamente. XD]
O primeiro nome da lista era "Midori Takara".
quinta-feira, 16 de junho de 2011
2.000
É! 2.000! =D
A gente tá crescendo né?
Valeu a todos aqueles que olham, todos aqueles que admiram nosso trabalh e...
Perae...2.000VISUALIZAÇÕES E SÓ DOIS COMENTÁRIOS FORA OS DOS ADMINS? KISSU?
Pooxa galera, COMENTEM! A gente precisa disso pra tornar esse blog melhor, puxa vida =/
Sinceramente, eu acho que vocês só olham o blog por insistência nossa, e quando olham passam reto logo após...
Sim, eu já pensei em desmanchar o blog por causa disso. Admito. E admito também que eu ainda não abri mão dessa opção... =/
PORRA! Eu adoro isso aqui, cacete! Mas, se for só pra MIM me divertir aqui, não vai ser legal né? =/
Era só isso. Mas valeu pelas 2.000 visualizações.
D.
A gente tá crescendo né?
Valeu a todos aqueles que olham, todos aqueles que admiram nosso trabalh e...
Perae...2.000VISUALIZAÇÕES E SÓ DOIS COMENTÁRIOS FORA OS DOS ADMINS? KISSU?
Pooxa galera, COMENTEM! A gente precisa disso pra tornar esse blog melhor, puxa vida =/
Sinceramente, eu acho que vocês só olham o blog por insistência nossa, e quando olham passam reto logo após...
Sim, eu já pensei em desmanchar o blog por causa disso. Admito. E admito também que eu ainda não abri mão dessa opção... =/
PORRA! Eu adoro isso aqui, cacete! Mas, se for só pra MIM me divertir aqui, não vai ser legal né? =/
Era só isso. Mas valeu pelas 2.000 visualizações.
D.
sábado, 11 de junho de 2011
An Dragon's Tale Ato 8_ Boulevard of Broken Dreams
-Então, Dante... você mora sozinho?- Perguntou Blaze, pensando que ele deveria ter uma namorada, esposa ou algo assim.
-Não, eu moro com a minha irmã mais velha.- Disse inocentemente Dante.
Eles tavam passando o portão da casa naquele instante. O muro da casa era feito de rochas cautelosamente montadas para dar um ar de nobreza ao lar dos Soulburn-Holyfield.
O portão,por sua vez, era feito de grades que formavam figuras de raízes de árvores cheias de detalhes em bronze, que também decoravam a parte superior do muro, fazendo parecer com pequenas lanças apontando para o alto.
Um pomar protegido logo após os baixos muros, mostrava mais classe à família. Tinha arbustos em formatos de animais, pessoas e objetos.Uma grande e larga árvore crescia lateralmente na grande casa, com a casa ocupando todo um lado da mesma.
A casa(uma pequena mansão, na verdade) em si era uma elegância á parte. Era enorme,de cor bege bem clara, com dois andares. Tinha uma torre em um dos cantos (o que não se encontrava com a árvore), e havia uma janela(mais parecia uma porta dupla, devido ao tamanho) proveniente do enorme do telhado, de onde, presumia Blaze, Dante ou sua irmã atravessavam para olhar o as estrelas, o nascer ou o pôr do sol, sentados no telhado.
Após passarem por uma pequena estrada de pedras e areia batida devidamente alinhada, chegaram a um curto lance de escadas, que levava por sua vêz a um alpendre que tinha uma cadeira de balanço e o outro lado tinha uma porta de madeira de cor castanho-rubro, tudo iluminado por uma fraca lanterna no centro da marquise, o que dava um tom tranquilo á entrada do lar. Eles foram levados o caminho todo com o anfitrião na dianteira. Ele destrancou a porta, virou-se para os outros e pediu cochichando:
{-Façam silêncio! Minha irmã está dormindo! Ela fica uma fera se for acordada!-} Dante falou baixinho aquilo. Dava de se ouvir risadas abafadas vindo de Blaze e Samantha, por pensarem que o valoroso general tem medo da irmã mais velha...Mas logo foram cortados por uma expressão séria de Dante {- Seus quartos ficam no segundo andar. Tem três quartos lá. Blaze, durma junto com sua filha. Hayato, nada contra você dividir o quarto com o garoto, certo?-}
Antes que o espadachim pudesse responder, Dante continuou.
{-Ótimo. Yamakishiro está no último quarto. Nos encontramos amanhã no café. eu vou pra cama agora.-}
Dante entrou e sumiu na escuridão. A luz era fraca, pois já estavam no meio da noite. Os cochichos e tropeços eram sons comuns, mas nada alarmante(fora uma pequena confusão na Ante-sala).
Até que Hayato respondeu:
{- "Achei a escada! Venham com cuidado, pois está realmente escuro aqui."-}
Subiram com cuidado, nenhum tombo, fora alguns encontrões e uma pisada no pé de Hayato pelo Blaze.
Ao chegarem lá, viram as portas dos quartos. A primeira, logo do lado da escada, e as outras seguindo um corredor,do lado da escada, consecutivamente. Havia uma pequena estátua de uma donzela halfling [ou hobbit, como queiram chamar] entre a primeira e a segunda porta. Ela estavade braços cruzados, olhando para o fim da escada. Parecia olhar para eles. Na verdade, pelo movimento de respiração, OLHAVA para eles.
Ela não era uma estátua de halfling, mas na verdade uma garotinha humana. VIVA, apenas imóvel. Ou não, pois foi só ser notada que ela abrir um enorme sorriso sapeca e foi em direção deles.
====================MINUTOS ATRÁS...===================
Eu espero que eles gostem da Leena...
Ela é legal, só encomoda um pouco quando pega no pé...
Estamos quase na minha casa. Por sorte eles só vão ver ela amanhã. Estão todos alegres, apesar de bem abatidos (com excessão de Hayato, que devia estar dormindo antes da gente ter chegado). Deve ter sido uma longa viagem de Cyan até aqui... Fizeram em um tempo récorde, inclusive. 3 dias! Quem iria imaginar que mesmo depois das batalhas no vale Kanwa e o incidente na vila Linna, eles estariam tão cedo aqui? Merecem meu respeito por isso...
Falando nas duas confusões, a gente poderia enviar soldados para melhorar as relações com o vale ou mandar algumas tropas investigar afundo a torre da vila se não estivéssemos tão desesperados...
Vamos esperar pelo menos Kenonm chegar de sua patrulha.
Chegamos em casa. Fiz um comentário sobre minha irmã, e eles riram. Mal fazem idéia de QUEM eu estou falando. Terão uma enorme surpresa amanhã.
Vou aproveitar e ir pro meu quarto, antes que ela perceba que temos visitas. Agora que eu dei um "mapa" para eles conseguirem chegar em seus quartos, é melhor eu ir logo pro meu...
Parece que vai dar tudo certo. Minha cama, arrumadinha(heheh...); Cama da Leena, arrumadinha, odeio quando ela bagunça a cama toda e eu que tenho que ajeitar..."MAZEIM?"[Dante, sob pressão, tem gírias próprias XP...] CADÊ ELA? "PÉLAMÔR" DE TITTUS [Tittus é uma divindade local =P], ELA NÃO... DORMIU... NUM DOS QUARTOS DE HÓSPEDES... DENOVO... [... e fala pausando também XD]
AI CAGAMBA! Preciso ir lá. AGORA.
Saio do quarto correndo e -já consigo ouvir ela enchendo eles de perguntas-subo as escadas no meio de uma pergunta dela. Blaze está arrancando seus próprios cabelos, Samantha está tentando conversar calmamente com ela, Hayato está sem entender nada e o menininho está com medo, encolhido no canto... E ela continua:
-Então, de onde vieram?-Ela disse, quase enfiando o dedo no rosto do Blaze....
============================================================
-Nós-Começou a falar Blaze.
-Quem são?
Blaze chegou a mecher a boca,mas foi interrompido.
-O quê querem aqui?
Hayato tentou falar. Foi interrompido.
-São ladrões? Gatunos? Não sabem que cometeram a maior burrada de suas vidas em invadir a casa de um general?
Blaze estava ficando vermelho já. Não de vergonha, de raiva mesmo. Nada o irritava mais do que não conseguir falar. Sentia vontade de dar umas boas palmadas naquela criança, mas seria um ato rude, uma vez que estavam de convidados ali. Mas ela não calava a boca...
-Espera meu irmãozinho chegar aqui. Ele vai bater tanto em vocês... vai deixar vocês roxos, vai quebrar este seu nariz imundo, vai arrancar os cabelos daquele japinha ali, e vai...vai...-
Ela finalmente se calou. Viu Samantha ali, e travou.
Dante finalmente achou a brecha para apresentá-los.
Passou entre Blaze e a garotinha, fazendo com que se afastassem, ficando a alguns passos de distância.
A garota se assustou com a tranquilidade de Dante, e começou a fazer suas já normais perguntas:
-Quem são eles? Por que estão aqui? O que eles querem? FALA LOGO!
-Bem, eles são convidados meus... vão passar a noite aqui...- Quanto mais Dante falava, mais sua voz diminuia. parecia uma relação de submissão. Blaze começou a achar aquilo estranho e idiota, uma vez que ela era só uma garotinha.
-Por quê eu não fui avisava disso?- O tom arrogante e autoritário dela irritava Blaze, que começou a pensar de novo em lhe dar umas boas palmadas.
-Bem...-Foi uma resposta de Dante, mas ele foi cortado pela criança.
-Você pega qualquer pessoa na rua e-
Dessa vez, ela foi cortada. Blaze estava se segurando até ali, mas agora havera sido rebaixado demais.
-Qualquer um não! Eu sou BLAZE SOULBURN, e sou primo dele.- Falou ele orgulhosamente.
A garota se calou denovo. Seus braços arquearam para trás, e sua boca fez um formato de O. Ela olhou nos olhos de Blaze, mas logo desviou o olhar, e foi em direção à Samantha.
-E ela?-
-Minha filha.-Respondeu o irritadiço herói, rosnando.
-Hummmm... Legal. Ok, mas ela vai dividir o quarto comigo.
-Mas... e EU??- Perguntou Dante.
-Quarto de hóspedes- Ela respondeu como se fosse a pergunta mais idiota do mundo, e terminou com um sorriso inocente. Blaze pensou que ela poderia ser legal se não fosse uma peste. Poderia.
Dante disse, em um suspiro enjoado:
-Putz...-
Todos pros seus quartos, organizando no final a garotinha junto com Samantha, Dante com Blaze, Hayato com Maishiro( no qual, sempre que o oriental perguntava onde ele se juntara ao grupo, o garotinho mudava de assunto) e, em tese, Yama no último quarto. Era estranho ele não ter se juntado ao grupo ainda.
Enquanto arrumavam a cama para poderem, finalmente, ir dormir, Blaze pensou que a irmã mais velha de Dante deveria ter um sono bem pesado, para não ter acordado com a bagunça. Aproveitou que estava Dante ali e perguntou à ele, curioso:
-E a tua irmã mais velha? Quando a gente vai vê ela?-
-Mas você acabou de ver ela- Recebeu como resposta. Ele nem o olhou (estava um de costas para o outro arrumando suas camas) e encarou a pergunta como se fosse algo sem importância.
Blaze preferiu não tocar mais no assunto. Ela devia estar ali, no escuro, olhando tudo, em silêncio. Ou chegou junto com dante e preferiu deixar para se apresentar na hora do café, ou era tímida demais para se apresentar no meio de tão constrangedora cena. Blaze sentiu vergonha de não ter notado a moça. Segundo Dante, ela devia ter 27, alguns anos a mais que ele, que tinha 22.
-E a garotinha?- Continuou Blaze.
Dante parou por alguns segundos. Precisava ter certeza de que tinha entendido direito.
-Leena.-
-Isso.-
-Ela não é um amor?-Disse Dante, em meio a um sorriso sincero.
-Ôôôô...-Disse ele ironicamente.-Ela não vai devorar minha filha ou algo assim, vai?-
Dante riu.
-Desculpe por hoje. Ela estava de mal humor. Algo deve ter acordado ela...- Blaze botou a mão na testa em tom de desaprovação. Lembrou da bagunça que fizeram até acharem os quartos.- Amanhã ela vai estar mais tranquila, eu juro! Agora, boa noite.-
Dante se deitou. Blaze retribuiu o comprimento e se deitou em sua cama. Logo pegara no sono, afinal, sua última "cama" fora a grama, na praça. Nem um pouco confortável, por sinal.
Enquanto isso, no andar de baixo, as duas meninas estavam pondo pijamas para ir dormir (o pijama de Samantha era emprestado pela garotinha).
A curandeira notou que a outra deveria ter mais ou menos a mesma idade dela, uma vez que tinham quase o mesmo tamanho. Estava tudo muito quieto e Samantha, que ficara um bom tempo sem nenhuma garota da sua idade para conversar, resolveu puxar assunto:
-Então... Você mora aqui?- Disse ela, meio sem jeito. Depois de ter perguntado, ficou se culpando por ter feito tão idiota pergunta.
-Sim!-Respondeu a animada garotinha.- Eu moro aqui com o Dante!-
Toda frase que ela puxava, era cheia de entusiasmo. Samantha presumiu que não deveriam ter muitas visitas aqui, por isso ela ficara assim. Era irônico pois justamente ELA que deveria correr quem viesse visitá-los.
-Qual seu nome?-Samantha corou após fazer essa pergunta. Sabia que era falta de educação perguntar isso. Segundo ela mesma, estava fazendo uma pergunta errada após a outra.
Mas a menininha não se importava. Gostava de ter alguém da sua idade por perto, seja brincando ou fazendo perguntas como essa. Ao invéz de se irritar, respondeu debaixo de um sorriso que seguia de orelha a orelha: -Leena!- para logo depois voltar a arrumar a cama.
-Mas... Leena não era a irmã MAIS VELHA do tio Dante?-Perguntou Samantha, confusa.
A curandeira tinha facilidade em decorar nomes após ouví-los apenas uma vez. [Sim, isso foi herdado de sua mãe; Blaze tinha MUITO problema com isso.]
-Sim! E esta sou eu!-
Samantha esbranqueceu. Não tinha como uma garota daquela idade ser irmã MAIS VELHA de Dante.
Leena, após ver a cara pasma da pequena sacerdotiza à sua frente, deu uma risadinha baixa e esticou o dedo. Uma nuvem rosa explodiu e, de dentro dela, uma pequena lousa com alguns garranchos aparecera.
Leena, imitando uma professora, começou a explicar o seu problema:
-É assim ó: Há uns 5 anos atrás, eu era graaaaaaande, desse tamanhão! (e esboçou com o braço uma altura imaginável, ficando na ponta dos pés) Eu ia ser general no lugar do maninho (falando de Dante). Mas um dia... eu fui alvo de um encantamento e... bem... virei criança! Simples assim.- E terminou esboçando um enorme sorriso.
Samantha, que ouvira tudo atentamente [outra habilidade herdada de sua mãe XD], após tirar suas conclusões, sentiu que faltara ainda uma pergunta a ser feita.
-Você... nunca tentou voltar à forma anterior? Digo... tamanho original?-
-Náá... Assim é mais divertido.-
Tudo se aquietou denovo. Leena, então, pulou para cima da cama, ficando de joelhos em cima da mesma. Encostou o indicador perto da boca, como se tivesse pensando em algo.
-Mas... Como eu devo te chamar? "Samantha".... nuuum. Você é minha sobrinha, né? Naum, eu não sou muito velha pra ser chamada de "Tia"... Já sei! (Ela desceu o braço e deu um soco com a lateral da mão na outra, aberta, indicando que encontrara uma solução) Você vai ser minha priminha! Isso!-
Samantha sentia-se sem jeito. Seu único tio, Chad, viera lhes visitar umas duas veses que ela se lembre e, mesmo assim, não parecia que teria filhos tão cedo. Ter uma "prima" era algo novo, inesperado. Mas ao mesmo tempo confortante e estimulante.
Ao chegar nessa resposta, Samantha se deitou, feliz.
-"Bá noite!"- Disse a voz alta de Leena, na outra cama.
-Boa noite.- Respondeu Samantha.
=================Algumas Horas Atrás...================
Os dois combatentes vão saindo do castelo acompanhados do general. O sol já estava caindo e logo anoiteceria.
-Afinal, por quê você está aqui, primo?-
Dante perguntou para Blaze, enquanto se despediam.
-Tenho que reúnir...-Ele pensou bastante antes para não assustar seu recém adquirido parente e, porquê não, amigo.-... Um grupo. Isso. Um grupo de aventureiros.-
-Huuuuuummmm... Interessante. Alguma missão em especial?-
-Não, só o de sempre... Dragões, monstros, hidras, HAMTAROS, KOOPAS...-
-Adoraria ajudar, mas...--
-Você tem que proteger o castelo. Eles REALMENTE precisam de você aqui.-
Dante concordou com a cabeça, meio triste, mas aceitando seu destino. Blaze, por sua vêz, sorria de um modo que só usava para sua filha. Não por âmbos serem parentes de sangue. Era por estar falando francamente.
Yama, que estava junto, apenas olhava a cena, sem falar uma palavra. Ele sempre foi bem quieto, sereno, tranquilo.
-Precisam de alguma coisa? Dinheiro, mantimentos, moradia... Onde vocês estão hospedados?-
Insistiu o loiro general.
-Beeeeeemmm... nós estamos na Taverna do Dragão...-
-Então está certo! Vocês vão ficar na minha casa! e eu não vou aceitar um "NÃO" como resposta!-
O olhar dele confessava que ele estava falando sério. Blaze sentia vergonha de admitir, mas odiava dormir em estalagens. Principalmente por não serem muito confortáveis.
Ele concordou com a cabeça e, quando iam saindo para buscar Samantha e Hayato, o enorme portão abriu-se denovo e de lá saiu aquela figura monárquica, cortando o assunto.
-... Mas antes, Toeda, você não veio apenas para apresentar os primos, presumo eu.
Verdade. Blaze, depois de tamanha emoção do encontro com parentes que ele julaga estarem mortos, tinha se esquecido que havera sido Yama quem insistiu para virem aqui. Ele entendeu que, devido ao mistério dos dois, era algo que não precisava que eles (ou, pelo menos Blaze) precisasse saber. Tudo bem.
-Você nos alcança depois, certo?- Disse para o samurai.
O samurai concordou com a cabeça e o rei confirmou:
-Depois eu mando uma escolta até sua casa.-
E os dois reentraram no castelo, deixando os outros dois, que seguiram seu caminho logo após.
-Eu convoco a Reunião dos Doze.- Disse o samurai, sério, para o monarca, enquanto percorriam os corredores.
-Já imaginava que seria isso. É raro que um Toeda venha até aqui. Essa vai ser uma looonga noite...- Disse o rei, com uma expressão enjoada no rosto.
=================== No Dia Seguinte...===================
Blaze se acordou e notou que o sol não entrava pela janela, mas estava um belo dia lá fora. Dormira como não descansava á um bom tempinho. De "bosques traiçoeiros" á praças de cidades, passando pelo desconfortável colchão do templo, na montanha do clâ Toeda...
O sol batia sob uma janela aberta, indicando que já era próximo do meio-dia. Blaze não viu seu parceiro de quarto, o que ele devia ter se levantado há algum tempo. No lugar dele, ao lado da porta, o samurai Yama estava sentado com as pernas cruzadas, apoiando sua katana embainhada no ombro, ficando de vigia. Ao ver seu amigo e protegido acordado olhando pra ele, deu um sorrizo de bom dia, dando a segurança de que estava tudo bem [Ele tinha ficado preocupado com a separação repentina do amigo] , e recebeu uma sonolenta resposta.
Poucos minutos depois, Blaze estava de pé. Não se sentia bem em ter alguém olhando pra ele enquanto dormia, então resolveu se levantar. Pelo sol que batia na janela, era deduzível que já beirava o meio-dia. Precisavam se apressar pois logo o almoço estaria pronto.
Ao sair do quarto, eles notaram Hayato sentado ao lado do corrimão da escada, no andar abaixo, distraído com alguma coisa, de modo que nem viu eles.
Só após descerem, que ele notou os dois. Blaze, curioso, tinha que ver o porquê seu amigo estava tão distraído.
Uma sala ao lado, a fonte de tamanha distração, não havera sido notada na noite anterior. A porta estava aberta, e parecia ser um pequeno templo. No centro dela, uma estátua pouco maior que dois metros e meio mostrava um homem forte, de armadura, com cabeça de águia, segurando uma lança em uma mão e a outra com uma lanterna.
Dante estava de joelhos de frente pra estátua, rezando.
-"Grynigar. Conhecido também como o Árbitro da Ordem. É o deus patrono da justiça.-"
Disse Hayato, sem tirar os olhos da sala ao lado.
-Parece que o Dante é muito mais que só um general...- Falou Blaze, pensativo.
-Como assim?- Perguntou Yama.
-Ele é um campeão da Justiça e dos bons costumes. Em outras palavras, este homem á nossa frente é um PALADINO.- Mais uma vez, Hayato falou sem virar o rosto.
Alguns minutos depois, Dante finalmente terminou suas orações. Virou-se pra trás e viu seus amigos ali. Chamou-os.
-Este... - Disse, quando chegaram. - ...É meu senhor, Grynigar. Ninguém nunca viu ele realmente, então isto é uma percepção artística. Ele tem cabeça de águia indicando sua nobreza. O compo nú dele indica as aflições e abstinências que nós, seus servos, temos que fazer todos os dias. A lança e a lanterna são, na verdade, pra indicar suas batalhas contra as forças da escuridão.-
A enorme estátua, banhada a ouro, mostrava até a barriga da majestosa divindade. Simplesmente o o olhar dela inspirava justiça, ordem, benevolência, nobreza.
-Temos que ir almoçar, vamos?- Disse Dante, com um sorriso tranquilo no rosto.
-Não, eu moro com a minha irmã mais velha.- Disse inocentemente Dante.
Eles tavam passando o portão da casa naquele instante. O muro da casa era feito de rochas cautelosamente montadas para dar um ar de nobreza ao lar dos Soulburn-Holyfield.
O portão,por sua vez, era feito de grades que formavam figuras de raízes de árvores cheias de detalhes em bronze, que também decoravam a parte superior do muro, fazendo parecer com pequenas lanças apontando para o alto.
Um pomar protegido logo após os baixos muros, mostrava mais classe à família. Tinha arbustos em formatos de animais, pessoas e objetos.Uma grande e larga árvore crescia lateralmente na grande casa, com a casa ocupando todo um lado da mesma.
A casa(uma pequena mansão, na verdade) em si era uma elegância á parte. Era enorme,de cor bege bem clara, com dois andares. Tinha uma torre em um dos cantos (o que não se encontrava com a árvore), e havia uma janela(mais parecia uma porta dupla, devido ao tamanho) proveniente do enorme do telhado, de onde, presumia Blaze, Dante ou sua irmã atravessavam para olhar o as estrelas, o nascer ou o pôr do sol, sentados no telhado.
Após passarem por uma pequena estrada de pedras e areia batida devidamente alinhada, chegaram a um curto lance de escadas, que levava por sua vêz a um alpendre que tinha uma cadeira de balanço e o outro lado tinha uma porta de madeira de cor castanho-rubro, tudo iluminado por uma fraca lanterna no centro da marquise, o que dava um tom tranquilo á entrada do lar. Eles foram levados o caminho todo com o anfitrião na dianteira. Ele destrancou a porta, virou-se para os outros e pediu cochichando:
{-Façam silêncio! Minha irmã está dormindo! Ela fica uma fera se for acordada!-} Dante falou baixinho aquilo. Dava de se ouvir risadas abafadas vindo de Blaze e Samantha, por pensarem que o valoroso general tem medo da irmã mais velha...Mas logo foram cortados por uma expressão séria de Dante {- Seus quartos ficam no segundo andar. Tem três quartos lá. Blaze, durma junto com sua filha. Hayato, nada contra você dividir o quarto com o garoto, certo?-}
Antes que o espadachim pudesse responder, Dante continuou.
{-Ótimo. Yamakishiro está no último quarto. Nos encontramos amanhã no café. eu vou pra cama agora.-}
Dante entrou e sumiu na escuridão. A luz era fraca, pois já estavam no meio da noite. Os cochichos e tropeços eram sons comuns, mas nada alarmante(fora uma pequena confusão na Ante-sala).
Até que Hayato respondeu:
{- "Achei a escada! Venham com cuidado, pois está realmente escuro aqui."-}
Subiram com cuidado, nenhum tombo, fora alguns encontrões e uma pisada no pé de Hayato pelo Blaze.
Ao chegarem lá, viram as portas dos quartos. A primeira, logo do lado da escada, e as outras seguindo um corredor,do lado da escada, consecutivamente. Havia uma pequena estátua de uma donzela halfling [ou hobbit, como queiram chamar] entre a primeira e a segunda porta. Ela estavade braços cruzados, olhando para o fim da escada. Parecia olhar para eles. Na verdade, pelo movimento de respiração, OLHAVA para eles.
Ela não era uma estátua de halfling, mas na verdade uma garotinha humana. VIVA, apenas imóvel. Ou não, pois foi só ser notada que ela abrir um enorme sorriso sapeca e foi em direção deles.
====================MINUTOS ATRÁS...===================
Eu espero que eles gostem da Leena...
Ela é legal, só encomoda um pouco quando pega no pé...
Estamos quase na minha casa. Por sorte eles só vão ver ela amanhã. Estão todos alegres, apesar de bem abatidos (com excessão de Hayato, que devia estar dormindo antes da gente ter chegado). Deve ter sido uma longa viagem de Cyan até aqui... Fizeram em um tempo récorde, inclusive. 3 dias! Quem iria imaginar que mesmo depois das batalhas no vale Kanwa e o incidente na vila Linna, eles estariam tão cedo aqui? Merecem meu respeito por isso...
Falando nas duas confusões, a gente poderia enviar soldados para melhorar as relações com o vale ou mandar algumas tropas investigar afundo a torre da vila se não estivéssemos tão desesperados...
Vamos esperar pelo menos Kenonm chegar de sua patrulha.
Chegamos em casa. Fiz um comentário sobre minha irmã, e eles riram. Mal fazem idéia de QUEM eu estou falando. Terão uma enorme surpresa amanhã.
Vou aproveitar e ir pro meu quarto, antes que ela perceba que temos visitas. Agora que eu dei um "mapa" para eles conseguirem chegar em seus quartos, é melhor eu ir logo pro meu...
Parece que vai dar tudo certo. Minha cama, arrumadinha(heheh...); Cama da Leena, arrumadinha, odeio quando ela bagunça a cama toda e eu que tenho que ajeitar..."MAZEIM?"[Dante, sob pressão, tem gírias próprias XP...] CADÊ ELA? "PÉLAMÔR" DE TITTUS [Tittus é uma divindade local =P], ELA NÃO... DORMIU... NUM DOS QUARTOS DE HÓSPEDES... DENOVO... [... e fala pausando também XD]
AI CAGAMBA! Preciso ir lá. AGORA.
Saio do quarto correndo e -já consigo ouvir ela enchendo eles de perguntas-subo as escadas no meio de uma pergunta dela. Blaze está arrancando seus próprios cabelos, Samantha está tentando conversar calmamente com ela, Hayato está sem entender nada e o menininho está com medo, encolhido no canto... E ela continua:
-Então, de onde vieram?-Ela disse, quase enfiando o dedo no rosto do Blaze....
============================================================
-Nós-Começou a falar Blaze.
-Quem são?
Blaze chegou a mecher a boca,mas foi interrompido.
-O quê querem aqui?
Hayato tentou falar. Foi interrompido.
-São ladrões? Gatunos? Não sabem que cometeram a maior burrada de suas vidas em invadir a casa de um general?
Blaze estava ficando vermelho já. Não de vergonha, de raiva mesmo. Nada o irritava mais do que não conseguir falar. Sentia vontade de dar umas boas palmadas naquela criança, mas seria um ato rude, uma vez que estavam de convidados ali. Mas ela não calava a boca...
-Espera meu irmãozinho chegar aqui. Ele vai bater tanto em vocês... vai deixar vocês roxos, vai quebrar este seu nariz imundo, vai arrancar os cabelos daquele japinha ali, e vai...vai...-
Ela finalmente se calou. Viu Samantha ali, e travou.
Dante finalmente achou a brecha para apresentá-los.
Passou entre Blaze e a garotinha, fazendo com que se afastassem, ficando a alguns passos de distância.
A garota se assustou com a tranquilidade de Dante, e começou a fazer suas já normais perguntas:
-Quem são eles? Por que estão aqui? O que eles querem? FALA LOGO!
-Bem, eles são convidados meus... vão passar a noite aqui...- Quanto mais Dante falava, mais sua voz diminuia. parecia uma relação de submissão. Blaze começou a achar aquilo estranho e idiota, uma vez que ela era só uma garotinha.
-Por quê eu não fui avisava disso?- O tom arrogante e autoritário dela irritava Blaze, que começou a pensar de novo em lhe dar umas boas palmadas.
-Bem...-Foi uma resposta de Dante, mas ele foi cortado pela criança.
-Você pega qualquer pessoa na rua e-
Dessa vez, ela foi cortada. Blaze estava se segurando até ali, mas agora havera sido rebaixado demais.
-Qualquer um não! Eu sou BLAZE SOULBURN, e sou primo dele.- Falou ele orgulhosamente.
A garota se calou denovo. Seus braços arquearam para trás, e sua boca fez um formato de O. Ela olhou nos olhos de Blaze, mas logo desviou o olhar, e foi em direção à Samantha.
-E ela?-
-Minha filha.-Respondeu o irritadiço herói, rosnando.
-Hummmm... Legal. Ok, mas ela vai dividir o quarto comigo.
-Mas... e EU??- Perguntou Dante.
-Quarto de hóspedes- Ela respondeu como se fosse a pergunta mais idiota do mundo, e terminou com um sorriso inocente. Blaze pensou que ela poderia ser legal se não fosse uma peste. Poderia.
Dante disse, em um suspiro enjoado:
-Putz...-
Todos pros seus quartos, organizando no final a garotinha junto com Samantha, Dante com Blaze, Hayato com Maishiro( no qual, sempre que o oriental perguntava onde ele se juntara ao grupo, o garotinho mudava de assunto) e, em tese, Yama no último quarto. Era estranho ele não ter se juntado ao grupo ainda.
Enquanto arrumavam a cama para poderem, finalmente, ir dormir, Blaze pensou que a irmã mais velha de Dante deveria ter um sono bem pesado, para não ter acordado com a bagunça. Aproveitou que estava Dante ali e perguntou à ele, curioso:
-E a tua irmã mais velha? Quando a gente vai vê ela?-
-Mas você acabou de ver ela- Recebeu como resposta. Ele nem o olhou (estava um de costas para o outro arrumando suas camas) e encarou a pergunta como se fosse algo sem importância.
Blaze preferiu não tocar mais no assunto. Ela devia estar ali, no escuro, olhando tudo, em silêncio. Ou chegou junto com dante e preferiu deixar para se apresentar na hora do café, ou era tímida demais para se apresentar no meio de tão constrangedora cena. Blaze sentiu vergonha de não ter notado a moça. Segundo Dante, ela devia ter 27, alguns anos a mais que ele, que tinha 22.
-E a garotinha?- Continuou Blaze.
Dante parou por alguns segundos. Precisava ter certeza de que tinha entendido direito.
-Leena.-
-Isso.-
-Ela não é um amor?-Disse Dante, em meio a um sorriso sincero.
-Ôôôô...-Disse ele ironicamente.-Ela não vai devorar minha filha ou algo assim, vai?-
Dante riu.
-Desculpe por hoje. Ela estava de mal humor. Algo deve ter acordado ela...- Blaze botou a mão na testa em tom de desaprovação. Lembrou da bagunça que fizeram até acharem os quartos.- Amanhã ela vai estar mais tranquila, eu juro! Agora, boa noite.-
Dante se deitou. Blaze retribuiu o comprimento e se deitou em sua cama. Logo pegara no sono, afinal, sua última "cama" fora a grama, na praça. Nem um pouco confortável, por sinal.
Enquanto isso, no andar de baixo, as duas meninas estavam pondo pijamas para ir dormir (o pijama de Samantha era emprestado pela garotinha).
A curandeira notou que a outra deveria ter mais ou menos a mesma idade dela, uma vez que tinham quase o mesmo tamanho. Estava tudo muito quieto e Samantha, que ficara um bom tempo sem nenhuma garota da sua idade para conversar, resolveu puxar assunto:
-Então... Você mora aqui?- Disse ela, meio sem jeito. Depois de ter perguntado, ficou se culpando por ter feito tão idiota pergunta.
-Sim!-Respondeu a animada garotinha.- Eu moro aqui com o Dante!-
Toda frase que ela puxava, era cheia de entusiasmo. Samantha presumiu que não deveriam ter muitas visitas aqui, por isso ela ficara assim. Era irônico pois justamente ELA que deveria correr quem viesse visitá-los.
-Qual seu nome?-Samantha corou após fazer essa pergunta. Sabia que era falta de educação perguntar isso. Segundo ela mesma, estava fazendo uma pergunta errada após a outra.
Mas a menininha não se importava. Gostava de ter alguém da sua idade por perto, seja brincando ou fazendo perguntas como essa. Ao invéz de se irritar, respondeu debaixo de um sorriso que seguia de orelha a orelha: -Leena!- para logo depois voltar a arrumar a cama.
-Mas... Leena não era a irmã MAIS VELHA do tio Dante?-Perguntou Samantha, confusa.
A curandeira tinha facilidade em decorar nomes após ouví-los apenas uma vez. [Sim, isso foi herdado de sua mãe; Blaze tinha MUITO problema com isso.]
-Sim! E esta sou eu!-
Samantha esbranqueceu. Não tinha como uma garota daquela idade ser irmã MAIS VELHA de Dante.
Leena, após ver a cara pasma da pequena sacerdotiza à sua frente, deu uma risadinha baixa e esticou o dedo. Uma nuvem rosa explodiu e, de dentro dela, uma pequena lousa com alguns garranchos aparecera.
Leena, imitando uma professora, começou a explicar o seu problema:
-É assim ó: Há uns 5 anos atrás, eu era graaaaaaande, desse tamanhão! (e esboçou com o braço uma altura imaginável, ficando na ponta dos pés) Eu ia ser general no lugar do maninho (falando de Dante). Mas um dia... eu fui alvo de um encantamento e... bem... virei criança! Simples assim.- E terminou esboçando um enorme sorriso.
Samantha, que ouvira tudo atentamente [outra habilidade herdada de sua mãe XD], após tirar suas conclusões, sentiu que faltara ainda uma pergunta a ser feita.
-Você... nunca tentou voltar à forma anterior? Digo... tamanho original?-
-Náá... Assim é mais divertido.-
Tudo se aquietou denovo. Leena, então, pulou para cima da cama, ficando de joelhos em cima da mesma. Encostou o indicador perto da boca, como se tivesse pensando em algo.
-Mas... Como eu devo te chamar? "Samantha".... nuuum. Você é minha sobrinha, né? Naum, eu não sou muito velha pra ser chamada de "Tia"... Já sei! (Ela desceu o braço e deu um soco com a lateral da mão na outra, aberta, indicando que encontrara uma solução) Você vai ser minha priminha! Isso!-
Samantha sentia-se sem jeito. Seu único tio, Chad, viera lhes visitar umas duas veses que ela se lembre e, mesmo assim, não parecia que teria filhos tão cedo. Ter uma "prima" era algo novo, inesperado. Mas ao mesmo tempo confortante e estimulante.
Ao chegar nessa resposta, Samantha se deitou, feliz.
-"Bá noite!"- Disse a voz alta de Leena, na outra cama.
-Boa noite.- Respondeu Samantha.
=================Algumas Horas Atrás...================
Os dois combatentes vão saindo do castelo acompanhados do general. O sol já estava caindo e logo anoiteceria.
-Afinal, por quê você está aqui, primo?-
Dante perguntou para Blaze, enquanto se despediam.
-Tenho que reúnir...-Ele pensou bastante antes para não assustar seu recém adquirido parente e, porquê não, amigo.-... Um grupo. Isso. Um grupo de aventureiros.-
-Huuuuuummmm... Interessante. Alguma missão em especial?-
-Não, só o de sempre... Dragões, monstros, hidras, HAMTAROS, KOOPAS...-
-Adoraria ajudar, mas...--
-Você tem que proteger o castelo. Eles REALMENTE precisam de você aqui.-
Dante concordou com a cabeça, meio triste, mas aceitando seu destino. Blaze, por sua vêz, sorria de um modo que só usava para sua filha. Não por âmbos serem parentes de sangue. Era por estar falando francamente.
Yama, que estava junto, apenas olhava a cena, sem falar uma palavra. Ele sempre foi bem quieto, sereno, tranquilo.
-Precisam de alguma coisa? Dinheiro, mantimentos, moradia... Onde vocês estão hospedados?-
Insistiu o loiro general.
-Beeeeeemmm... nós estamos na Taverna do Dragão...-
-Então está certo! Vocês vão ficar na minha casa! e eu não vou aceitar um "NÃO" como resposta!-
O olhar dele confessava que ele estava falando sério. Blaze sentia vergonha de admitir, mas odiava dormir em estalagens. Principalmente por não serem muito confortáveis.
Ele concordou com a cabeça e, quando iam saindo para buscar Samantha e Hayato, o enorme portão abriu-se denovo e de lá saiu aquela figura monárquica, cortando o assunto.
-... Mas antes, Toeda, você não veio apenas para apresentar os primos, presumo eu.
Verdade. Blaze, depois de tamanha emoção do encontro com parentes que ele julaga estarem mortos, tinha se esquecido que havera sido Yama quem insistiu para virem aqui. Ele entendeu que, devido ao mistério dos dois, era algo que não precisava que eles (ou, pelo menos Blaze) precisasse saber. Tudo bem.
-Você nos alcança depois, certo?- Disse para o samurai.
O samurai concordou com a cabeça e o rei confirmou:
-Depois eu mando uma escolta até sua casa.-
E os dois reentraram no castelo, deixando os outros dois, que seguiram seu caminho logo após.
-Eu convoco a Reunião dos Doze.- Disse o samurai, sério, para o monarca, enquanto percorriam os corredores.
-Já imaginava que seria isso. É raro que um Toeda venha até aqui. Essa vai ser uma looonga noite...- Disse o rei, com uma expressão enjoada no rosto.
=================== No Dia Seguinte...===================
Blaze se acordou e notou que o sol não entrava pela janela, mas estava um belo dia lá fora. Dormira como não descansava á um bom tempinho. De "bosques traiçoeiros" á praças de cidades, passando pelo desconfortável colchão do templo, na montanha do clâ Toeda...
O sol batia sob uma janela aberta, indicando que já era próximo do meio-dia. Blaze não viu seu parceiro de quarto, o que ele devia ter se levantado há algum tempo. No lugar dele, ao lado da porta, o samurai Yama estava sentado com as pernas cruzadas, apoiando sua katana embainhada no ombro, ficando de vigia. Ao ver seu amigo e protegido acordado olhando pra ele, deu um sorrizo de bom dia, dando a segurança de que estava tudo bem [Ele tinha ficado preocupado com a separação repentina do amigo] , e recebeu uma sonolenta resposta.
Poucos minutos depois, Blaze estava de pé. Não se sentia bem em ter alguém olhando pra ele enquanto dormia, então resolveu se levantar. Pelo sol que batia na janela, era deduzível que já beirava o meio-dia. Precisavam se apressar pois logo o almoço estaria pronto.
Ao sair do quarto, eles notaram Hayato sentado ao lado do corrimão da escada, no andar abaixo, distraído com alguma coisa, de modo que nem viu eles.
Só após descerem, que ele notou os dois. Blaze, curioso, tinha que ver o porquê seu amigo estava tão distraído.
Uma sala ao lado, a fonte de tamanha distração, não havera sido notada na noite anterior. A porta estava aberta, e parecia ser um pequeno templo. No centro dela, uma estátua pouco maior que dois metros e meio mostrava um homem forte, de armadura, com cabeça de águia, segurando uma lança em uma mão e a outra com uma lanterna.
Dante estava de joelhos de frente pra estátua, rezando.
-"Grynigar. Conhecido também como o Árbitro da Ordem. É o deus patrono da justiça.-"
Disse Hayato, sem tirar os olhos da sala ao lado.
-Parece que o Dante é muito mais que só um general...- Falou Blaze, pensativo.
-Como assim?- Perguntou Yama.
-Ele é um campeão da Justiça e dos bons costumes. Em outras palavras, este homem á nossa frente é um PALADINO.- Mais uma vez, Hayato falou sem virar o rosto.
Alguns minutos depois, Dante finalmente terminou suas orações. Virou-se pra trás e viu seus amigos ali. Chamou-os.
-Este... - Disse, quando chegaram. - ...É meu senhor, Grynigar. Ninguém nunca viu ele realmente, então isto é uma percepção artística. Ele tem cabeça de águia indicando sua nobreza. O compo nú dele indica as aflições e abstinências que nós, seus servos, temos que fazer todos os dias. A lança e a lanterna são, na verdade, pra indicar suas batalhas contra as forças da escuridão.-
A enorme estátua, banhada a ouro, mostrava até a barriga da majestosa divindade. Simplesmente o o olhar dela inspirava justiça, ordem, benevolência, nobreza.
-Temos que ir almoçar, vamos?- Disse Dante, com um sorriso tranquilo no rosto.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
An Dragon's Tale Ato 7_ Animal I Have Become
Estava entardecendo no centro da cidade e nem sinal de Blaze e Yamakishiro. Hayato estava deitado tranquilamente no quarto já organizado, mas Samantha estava desesperada. Mil e uma idéias havia passado pela cabeça dela, entre eles terem sido sequestrados até o samurai ter se vingado de ter sido derrotado e humilhado pelo pai dela. O acompanhante da mocinha tentava fazer com que ela se acalmasse e tentasse dormir, mas ele mesmo não conseguia segurar o sono. Estava realmente cansado, depois de dias sormindo no chão e em... celas! Estava com saudadees de uma boa cama. Enquanto isso, a garota continuava reclamando em sua cama, até perceber que o oriental não respondia mais, e ao invés disso, ouvia um ronco baixinho. Sentiu-se ofendida, mas entendeu a situação daquele que estava responsável por ela. Deitou-se na sua cama e tentou descansar um pouco.
Apenas tentou, pois quando estava quase dormindo, ouviu o som de algo batendo, em um determinado ritmo. Abriu os olhos, e viu que o "herói" continuava dormindo.
No canto mais escuro, entre a cama de Hayato e a porta, havia uma pequena sombra. Não, não era uma sombra; era ALGUÉM.
Na verdade, era um garoto com mais ou menos a mesma idade dela.
Ele estava envolto em sombras azuis sinistras, e uma expressão de ódio saia de seu rosto, e estava tocando um par de tsuzumis, uma espécie de tambor de mão.
A criança vestia um kimono cerimonial azul escuro, e enquanto tocava, uma espécie de energia negra saia de Hayato. Eles nem se mexiam...
A energia obscura vai em direção ao garoto e seu pequeno instrumento, e a menina sabia que tinha que fazer algo para evitar.
Mas ela nem se levantou da cama e o garoto fugiu pela porta, que estava aberta, mas a energia negra já estava junta do "Espírito Azul". E o oriental não acordava.
Ela tinha que correr atrás dele. Enquanto ela procurava (pois sabia que ele nãoera um fantasma nem nada do tipo, por ele ter saído pela porta e não pela parede) ele pelos quartos (o que gerou cenas engraçadas, como um filhote de unicórnio correndo atrás dela e a voz de um garoto gritando algo como "Bunny!"). Até que ela começou a ouvir de novo o estranho barulho...
O som vinha do estoque da estalagem. "Então era lá que ele se escondia?" Pensou Samantha.
Ela se aproximou com cautela. Sabia que se entrasse apressada, ele iria fugir. Abriu a porta devagar. O lugar era escuro e, usando a luz do corredor, ela conseguiu ver o garoto encolhido num canto, do lado de um enorme barril de hidromel deitado sobre apoios curvados. O estranho é que o "espírito azul" estava CHORANDO.
-Saia daqui!-disse uma voz melancólica vinda do espírito azul. A aura escura na volta dele ficou mais agitada.
-Eu estou aqui...- ela pensou um pouco antes de responder.- ...estou aqui para conversar.-
[Enquanto isso, Hayato tá vegetando no quarto...]
A aura se acalmou enquanto ele seguia a pergunta.
-P...por quê? Seu amigo está em coma...você devia tar querendo me matar...-
-Eu não mato nem mosca...- Disse ela de um modo carinhoso.
-Obri...obrigado...-
Ele levantou a cabeça para poder olhar melhor ela. Apesar de estar com os olhos cheios de lágrimas, dava pra ver seus olhos. Eles eram grandes,azuis escuros e profundos, o que dava a ele um tom ainda mais triste. A cada característica, mais pena Samantha sentia.
-Então...O que foi que houve?-disse ela, enquanto se aproximava e sentava do lado dele, ficando de frente para porta.Quando ela se sentou, ele se encolheu mais ainda.Agora estava com a cabeça entre as pernas, sentado no chão.
-Meus pais... Meus pais foram mortos por este velho louco...-Sua voz era arrogante, cheia de ódio.
-Você acha que é certo viver de vingança?-Disse ela olhando para a porta aberta, para não se deprimir com os olhos tristes do garoto.
Ele não respondeu. Se fosse para viver de vingança, ele poderia estar morto agora por ela, não é? Ela serviu como um exemplo para ele, e isso o deixava confuso. A única coisa que podia fazer era dizer um fraco e perdido:
-M-me desculpe...
-Não é a mim que você precisa se desculpar, não é? O velho taberneiro ainda tem um coração bom. E alem do mais, você não pode mudar o que já aconteceu.-
-Ele não merece!
A fumaça negra voltou a aparecer. Estava agitada denovo, e ameaçava derrubar o enorme barril atrás deles. Ela tinha que fazer algo, ou os dois seriam esmagados.
Ela encostou a mão no ombro dele, ele deu um pequeno pulo,mas se acalmou. Ela voltou a conversa:
-Ele parecia triste e cheio de remorso quando contou o que houve...-
Ele abaixou a cabeça.
-Mas eu preciso... pelos meus pais...-
-Você não acha que ele já pagou demais por isso nos últimos anos?-
Ele não falou mais nada. Uma parte dele dizia: "Chega! Isso já durou demais!", mas o outro lado insistia: "Lembre-se do quê aquele velho fez!".
A jovem curandeira se levantou e, estendendo a mão, disse:
-Vai ficar se lamentando pelos cantos ou vamos resolver logo isso?-
Era o momento decisivo. Viver em torno de lembranças, ou começar algo novo? Ele sempre soube que essa escolha chegaria um dia. Esta era a hora.
-Eu sou Maishiro.- Disse ele, enquanto pegava na mão dela para se levantar, enquanto secava as lágrimas.
-Samantha.- Apresentou-se ela para seu novo amigo.
Mas algo deu errado. O garoto, assim que se levantou, foi jogado contra o barril. De seu corpo saiu aquela aura negra, que tomou forma do lado deles, e ficou como uma criança de capuz negro e uma mascára disforme.
-Eu NãO aCeItO PeRdEr!!!!- Ouviu-se uma voz vinda da sombra. Ela era estranha, tinha variações de som, com elevações e reduções de voz em uma mesma palavra.
E, ao sair em uma nuvem de fumaça por uma pequena janela que estava aberta, derrubou o barril acima da recuperada criança.
Mas algo aconteceu diferente do previsto. O garoto foi empurrado. Samantha foi parar debaixo do largo e pesado recipiente da bebida alcólica. Ela tinha salvado ele, mas pagou caro: estava presa entre o suporte e o barril que não havia quebrado na queda.
O garoto desesperado tentou de todo o modo retirar o barril de cima dela, mas o estoque estava cheio, o que não deixava que ele fosse movido.
Já havia se passado 20 minutos e o barril continuava imóvel. E ele já estava quase chorando. Quando pensava que sua única amiga estava ali e ele não podia fazer nada para ajudar, mais vontade de chorar lhe dava. Samantha, por sua vez, não estava machucada, mas estava bem apertada, e estava começando a lhe faltar o ar.
Em um suspiro, ela pediu pra ele:
-chame...al..guém...-
Ele se levantou rapidamente e, meio que tropeçando em alguns sacos de cevada, correu em direção à porta, sumindo no corredor.
O problema é que o quarto mais perto era o do proprietário, ou seja, ele teria que encarar seu odioso inimigo...
Ele nem bateu na porta, foi entrando correndo porta adentro, encontrando o velho em uma solitária cama de casal. Ele estava dormindo com uma touca verde, o que lembrava muito um duende, devido também a sua baixa estatura. O velho acordou-se quase imediatamente.
-O... O quê você quer?Quem é você?-
-N-não temos tempo! Samantha.... ela está em perigo!-
-Onde?-
-No reservatório. Rápido!
Os dois foram correndo para lá. Apesar da baixa estatura do velho (que era realmente um humano), ele corria bastante.
Chegaram lá ela já estava desmaiada.
Ao ver ela sem dar respostas, o garoto entrou em crise.
-ELA ESTÁ MORTA! É TUDO CULPA MINHA! O QUE FOI QUE EU--
O velho, mesmo com sua baixa estatura, deu um tapa no rosto do garoto.
-Me agradeça depois. Agora, acalme-se e vá acordar o amigo dela!-
O garoto se tranquilizou e voltou ao corredor apressado, indo em direção ao quarto da menina.
Rapidamente, o velho (que era um mago),fez com que o barril levitasse e fosse parar de volta em seu suporte.
A garota se acordou minutos depois, e o velho a abraçou.
-Obrigado! Você livrou este garoto daquele espectro da ira.
a garota se assustou, mas devolveu o abraço quando entendeu o que estava acontecendo.
-Você... sempre soube dele?-
-Sim.-
-Por quê--
-Ele fugiria se eu tentasse. E ele tinha motivos.-
Passou-se alguns segundos e, quando eles terminaram o abraço, chegou Maishiro, junto com um confuso Hayato.
Ao ver que ela estava bem, ele responde com:
-"Vocês não fazem idéia do SONHO que eu estava tendo!"-
Os outros três riram, com o oriental sem saber o porquê.
Uma voz gritando disse ao longe:
-Não tem dono essa espelúnca?????-
Samantha e Hayato conheciam aquela voz.
-PAIÊÊÊÊ!!!-
Em alguns minutos, Blaze, que estava na entrada, chegava ali.
-Mal pelo atraso; Encontrei... um parente.
Junto dele chega o loiro de cabelos compridos.
-Esse é seu... tio Dante. Ele é primo meu.
Ele acenou com a mão, dizendo um doce "Oi".
-Este é Maishiro, um novo amigo meu. E aquele é--
O velho não estava mais ali.
-Não importa.-Disse Blaze.- Estamos todos cansados e precisamos de uma cama.-
-Vocês podem vir pra minha casa.-Disse Dante.
-Por quê não?-Sugeriu Blaze.
-"Acho que o velho não vai ficar zangado."- Disse Hayato.
-Vamos?- Respondeu Samantha, para o garoto.
-Ah, não! Não precisa se preocupar comigo!-Respondeu Maishiro.
Num canto escondido, Samantha tinha notado um pequeno pedaço de manto, que com certeza era a "cama" dele.
-Relaxa.- Disse Dante.-Tem sempre lugar pra mais um. A casa de um general sempre é grande-
E todos foram em direção à aconchegante casa dele.
-"Espera!"- respondeu Hayato- "Não está faltando alguém não? Cadê o Yamakishiro?"
-Ele já está lá, nos esperando.- Respondeu o anfitrião.
E Maishiro, mesmo em silêncio, estava feliz. Sentia-se como não se sentia há um bom tempo.Sentia-se parte de uma FAMÍLIA.
Apenas tentou, pois quando estava quase dormindo, ouviu o som de algo batendo, em um determinado ritmo. Abriu os olhos, e viu que o "herói" continuava dormindo.
No canto mais escuro, entre a cama de Hayato e a porta, havia uma pequena sombra. Não, não era uma sombra; era ALGUÉM.
Na verdade, era um garoto com mais ou menos a mesma idade dela.
Ele estava envolto em sombras azuis sinistras, e uma expressão de ódio saia de seu rosto, e estava tocando um par de tsuzumis, uma espécie de tambor de mão.
A criança vestia um kimono cerimonial azul escuro, e enquanto tocava, uma espécie de energia negra saia de Hayato. Eles nem se mexiam...
A energia obscura vai em direção ao garoto e seu pequeno instrumento, e a menina sabia que tinha que fazer algo para evitar.
Mas ela nem se levantou da cama e o garoto fugiu pela porta, que estava aberta, mas a energia negra já estava junta do "Espírito Azul". E o oriental não acordava.
Ela tinha que correr atrás dele. Enquanto ela procurava (pois sabia que ele nãoera um fantasma nem nada do tipo, por ele ter saído pela porta e não pela parede) ele pelos quartos (o que gerou cenas engraçadas, como um filhote de unicórnio correndo atrás dela e a voz de um garoto gritando algo como "Bunny!"). Até que ela começou a ouvir de novo o estranho barulho...
O som vinha do estoque da estalagem. "Então era lá que ele se escondia?" Pensou Samantha.
Ela se aproximou com cautela. Sabia que se entrasse apressada, ele iria fugir. Abriu a porta devagar. O lugar era escuro e, usando a luz do corredor, ela conseguiu ver o garoto encolhido num canto, do lado de um enorme barril de hidromel deitado sobre apoios curvados. O estranho é que o "espírito azul" estava CHORANDO.
-Saia daqui!-disse uma voz melancólica vinda do espírito azul. A aura escura na volta dele ficou mais agitada.
-Eu estou aqui...- ela pensou um pouco antes de responder.- ...estou aqui para conversar.-
[Enquanto isso, Hayato tá vegetando no quarto...]
A aura se acalmou enquanto ele seguia a pergunta.
-P...por quê? Seu amigo está em coma...você devia tar querendo me matar...-
-Eu não mato nem mosca...- Disse ela de um modo carinhoso.
-Obri...obrigado...-
Ele levantou a cabeça para poder olhar melhor ela. Apesar de estar com os olhos cheios de lágrimas, dava pra ver seus olhos. Eles eram grandes,azuis escuros e profundos, o que dava a ele um tom ainda mais triste. A cada característica, mais pena Samantha sentia.
-Então...O que foi que houve?-disse ela, enquanto se aproximava e sentava do lado dele, ficando de frente para porta.Quando ela se sentou, ele se encolheu mais ainda.Agora estava com a cabeça entre as pernas, sentado no chão.
-Meus pais... Meus pais foram mortos por este velho louco...-Sua voz era arrogante, cheia de ódio.
-Você acha que é certo viver de vingança?-Disse ela olhando para a porta aberta, para não se deprimir com os olhos tristes do garoto.
Ele não respondeu. Se fosse para viver de vingança, ele poderia estar morto agora por ela, não é? Ela serviu como um exemplo para ele, e isso o deixava confuso. A única coisa que podia fazer era dizer um fraco e perdido:
-M-me desculpe...
-Não é a mim que você precisa se desculpar, não é? O velho taberneiro ainda tem um coração bom. E alem do mais, você não pode mudar o que já aconteceu.-
-Ele não merece!
A fumaça negra voltou a aparecer. Estava agitada denovo, e ameaçava derrubar o enorme barril atrás deles. Ela tinha que fazer algo, ou os dois seriam esmagados.
Ela encostou a mão no ombro dele, ele deu um pequeno pulo,mas se acalmou. Ela voltou a conversa:
-Ele parecia triste e cheio de remorso quando contou o que houve...-
Ele abaixou a cabeça.
-Mas eu preciso... pelos meus pais...-
-Você não acha que ele já pagou demais por isso nos últimos anos?-
Ele não falou mais nada. Uma parte dele dizia: "Chega! Isso já durou demais!", mas o outro lado insistia: "Lembre-se do quê aquele velho fez!".
A jovem curandeira se levantou e, estendendo a mão, disse:
-Vai ficar se lamentando pelos cantos ou vamos resolver logo isso?-
Era o momento decisivo. Viver em torno de lembranças, ou começar algo novo? Ele sempre soube que essa escolha chegaria um dia. Esta era a hora.
-Eu sou Maishiro.- Disse ele, enquanto pegava na mão dela para se levantar, enquanto secava as lágrimas.
-Samantha.- Apresentou-se ela para seu novo amigo.
Mas algo deu errado. O garoto, assim que se levantou, foi jogado contra o barril. De seu corpo saiu aquela aura negra, que tomou forma do lado deles, e ficou como uma criança de capuz negro e uma mascára disforme.
-Eu NãO aCeItO PeRdEr!!!!- Ouviu-se uma voz vinda da sombra. Ela era estranha, tinha variações de som, com elevações e reduções de voz em uma mesma palavra.
E, ao sair em uma nuvem de fumaça por uma pequena janela que estava aberta, derrubou o barril acima da recuperada criança.
Mas algo aconteceu diferente do previsto. O garoto foi empurrado. Samantha foi parar debaixo do largo e pesado recipiente da bebida alcólica. Ela tinha salvado ele, mas pagou caro: estava presa entre o suporte e o barril que não havia quebrado na queda.
O garoto desesperado tentou de todo o modo retirar o barril de cima dela, mas o estoque estava cheio, o que não deixava que ele fosse movido.
Já havia se passado 20 minutos e o barril continuava imóvel. E ele já estava quase chorando. Quando pensava que sua única amiga estava ali e ele não podia fazer nada para ajudar, mais vontade de chorar lhe dava. Samantha, por sua vez, não estava machucada, mas estava bem apertada, e estava começando a lhe faltar o ar.
Em um suspiro, ela pediu pra ele:
-chame...al..guém...-
Ele se levantou rapidamente e, meio que tropeçando em alguns sacos de cevada, correu em direção à porta, sumindo no corredor.
O problema é que o quarto mais perto era o do proprietário, ou seja, ele teria que encarar seu odioso inimigo...
Ele nem bateu na porta, foi entrando correndo porta adentro, encontrando o velho em uma solitária cama de casal. Ele estava dormindo com uma touca verde, o que lembrava muito um duende, devido também a sua baixa estatura. O velho acordou-se quase imediatamente.
-O... O quê você quer?Quem é você?-
-N-não temos tempo! Samantha.... ela está em perigo!-
-Onde?-
-No reservatório. Rápido!
Os dois foram correndo para lá. Apesar da baixa estatura do velho (que era realmente um humano), ele corria bastante.
Chegaram lá ela já estava desmaiada.
Ao ver ela sem dar respostas, o garoto entrou em crise.
-ELA ESTÁ MORTA! É TUDO CULPA MINHA! O QUE FOI QUE EU--
O velho, mesmo com sua baixa estatura, deu um tapa no rosto do garoto.
-Me agradeça depois. Agora, acalme-se e vá acordar o amigo dela!-
O garoto se tranquilizou e voltou ao corredor apressado, indo em direção ao quarto da menina.
Rapidamente, o velho (que era um mago),fez com que o barril levitasse e fosse parar de volta em seu suporte.
A garota se acordou minutos depois, e o velho a abraçou.
-Obrigado! Você livrou este garoto daquele espectro da ira.
a garota se assustou, mas devolveu o abraço quando entendeu o que estava acontecendo.
-Você... sempre soube dele?-
-Sim.-
-Por quê--
-Ele fugiria se eu tentasse. E ele tinha motivos.-
Passou-se alguns segundos e, quando eles terminaram o abraço, chegou Maishiro, junto com um confuso Hayato.
Ao ver que ela estava bem, ele responde com:
-"Vocês não fazem idéia do SONHO que eu estava tendo!"-
Os outros três riram, com o oriental sem saber o porquê.
Uma voz gritando disse ao longe:
-Não tem dono essa espelúnca?????-
Samantha e Hayato conheciam aquela voz.
-PAIÊÊÊÊ!!!-
Em alguns minutos, Blaze, que estava na entrada, chegava ali.
-Mal pelo atraso; Encontrei... um parente.
Junto dele chega o loiro de cabelos compridos.
-Esse é seu... tio Dante. Ele é primo meu.
Ele acenou com a mão, dizendo um doce "Oi".
-Este é Maishiro, um novo amigo meu. E aquele é--
O velho não estava mais ali.
-Não importa.-Disse Blaze.- Estamos todos cansados e precisamos de uma cama.-
-Vocês podem vir pra minha casa.-Disse Dante.
-Por quê não?-Sugeriu Blaze.
-"Acho que o velho não vai ficar zangado."- Disse Hayato.
-Vamos?- Respondeu Samantha, para o garoto.
-Ah, não! Não precisa se preocupar comigo!-Respondeu Maishiro.
Num canto escondido, Samantha tinha notado um pequeno pedaço de manto, que com certeza era a "cama" dele.
-Relaxa.- Disse Dante.-Tem sempre lugar pra mais um. A casa de um general sempre é grande-
E todos foram em direção à aconchegante casa dele.
-"Espera!"- respondeu Hayato- "Não está faltando alguém não? Cadê o Yamakishiro?"
-Ele já está lá, nos esperando.- Respondeu o anfitrião.
E Maishiro, mesmo em silêncio, estava feliz. Sentia-se como não se sentia há um bom tempo.Sentia-se parte de uma FAMÍLIA.
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